Santos espera arrecadar R$ 5,2 bilhões em 2025

R$ 5,2 bilhões. É a arrecadação prevista pela Prefeitura de Santos em 2025, com 8,1% a mais em receita do que os R$ 4,8 bilhões esperados para este ano e acima da inflação estimada para este ano, de 3,8%.

Os órgãos e as secretarias municipais ficarão com R$ 4,1 bilhões desse total. Mais da metade, R$ 2,1 bilhões, serão destinados a áreas sociais: Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Mulher, Cidadania, Diversidade e Direitos Humanos.

Educação deverá dispor de R$ 1 bilhão, e será a primeira vez que uma secretaria municipal na Cidade atingirá orçamento bilionário. O segundo maior montante ficará com Saúde, de R$ 962,9 milhões.

O secretário de Governo, Fábio Ferraz, afirma que o reajuste médio no dinheiro repassado às secretarias será de 6,5% para 2025. Ele destaca que a pasta da Segurança terá um dos maiores aumentos de recursos, em termos proporcionais: de R$ 100,6 milhões para R$ 114,8 milhões, em torno de 14% a mais.

“Embora a segurança, constitucionalmente, seja responsabilidade do Estado e da União, o Município tem investido nessa área, uma vez que é uma demanda da sociedade”, afirma.

Entre os investimentos previstos na pasta, estão a ampliação da frota e do efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM). Com o fim do concurso público para a contratação de agentes, a corporação terá 627 integrantes.

Também está prevista a compra de armas de fogo para a GCM. O número total deverá superar 300. Hoje, são 200 à disposição dos agentes.

Outros investimentos

De acordo com a Prefeitura, setores que cuidam da infraestrutura urbana e da zeladoria da Cidade contarão, juntos, com R$ 1 bilhão, dos quais R$ 664,6 milhões para Serviços Públicos, R$ 198,2 milhões para Prefeituras Regionais e R$ 142,9 milhões para Infraestrutura e Edificações.

O secretário de Governo destaca os investimentos que serão direcionados para o Santos Mais, programa da Administração Municipal de macrodrenagem, acessibilidade, inovação e sustentabilidade. Estão previstos quatro estações elevatórias com comportas, desassoreamento do Rio dos Bugres, 864 moradias, revitalização e pavimentação em 18 quilômetros de vias, modernização da sinalização de trânsito e instalação de 1,5 mil câmeras de monitoramento.

Recursos

Além das despesas dos órgãos e secretarias da Prefeitura — a Administração Direta —, estão previstos R$ 926,8 milhões para os órgãos da Administração Indireta, como Fupes (esportiva), Fams (memória cultural), Capep-Saúde, Iprev-Santos e Parque Tecnológico. A Câmara Municipal deve receber R$ 159,6 milhões.

Das receitas da Administração Direta, destacam-se R$ 3,4 bilhões do Tesouro Municipal, R$ 420,7 milhões em verbas estaduais, R$ 340,3 milhões em verbas federais e R$ 123,3 milhões de operações de crédito. As principais fontes de recursos são a arrecadação de Imposto sobre Serviços (ISS, R$ 1,3 bilhão), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU, R$ 716,7 milhões) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, R$ 770 milhões).

A Prefeitura tem até dia 30 enviar à Câmara os projetos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da revisão do Plano Plurianual (PPA) para 2025.

Após a aprovação pelos vereadores, será elaborado o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA), que preverá o dinheiro para execução das ações necessárias às metas previstas na LDO.

NO ANO QUE VEM

Despesas da Administração Direta

Despesas da Administração Indireta

Despesas gerais

Fonte: Depto. Orçamento e Gestão da Secretaria de Governo da Prefeitura de Santos