Santos avança com projeto para usina piloto de compostagem de resíduos orgânicos

Prefeitura já aprovou uso de trecho da Alemoa, e também definiu empresa responsável pela instalação do equipamento

Por: Da Redação  -  17/08/19  -  01:35
Folhas e galhos poderão ser triturados na futura usina, reduzindo produção de material orgânico
Folhas e galhos poderão ser triturados na futura usina, reduzindo produção de material orgânico   Foto: Alberto Marques

Santos deu mais um passo para tirar do papel a usina piloto de compostagem de resíduos orgânicos. Oito meses após a Câmara aprovar o uso de trecho da Rua Benildo Gordiano de Carvalho, na Alemoa Industrial, para o empreendimento, a prefeitura definiu a empresa responsável pela instalação do equipamento. 


A unidade é promessa para reduzir o volume de material orgânico destinado a aterros sanitários, sendo transformado em adubo. O resultado da licitação foi publicado na edição de quinta-feira (15) do Diário Oficial de Santos. Sagrou-se vencedora a Construtora Armada. Ao custo de R$ 129.472,06, ela deve fornecer material, mão de obra e equipamentos para a instalação da unidade de processamento. 


Prazos 


As obras no local devem ser iniciadas em 90 dias. A expectativa da administração é que o espaço passe a operar até fevereiro. A usina ficará numa área de 3 mil m², na Rua Vereador Alfredo das Neves.  


O local receberá restos de poda urbana e de feiras livres, a fim de que sejam transformados em composto orgânico (adubo). O material produzido será utilizado nas áreas verdes municipais, como parques, praças e o jardim da orla.  


O secretário municipal de Meio Ambiente, Marcos Libório, explica que a estação contará com uma máquina para triturar galhos, um minitrator e equipamentos para movimentar o material destinado a compostagem. Terá capacidade para processar até 1,5 mil tonelada de lixo orgânico por ano. “Manteremos incentivos a outras soluções de composteira, como em residências e restaurantes”.  


A operação da usina será feita, inicialmente, por técnicos da Secretaria de Meio Ambiente. O titular da pasta não descarta a criação de uma cooperativa, com o aumento gradual do processamento da unidade.  


O projeto piloto custa R$ 1 milhão, custeado com recursos federais e contrapartida da Prefeitura. A usina é uma forma de solucionar o problema do excesso de material orgânico produzido no Município, que responde por até 60% do resíduo destinado a aterros sanitários. 


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