Santos apresenta plano de auxílio econômico para ajudar comerciantes

Medidas incluem aumento de prazo para quitação de encargos, sem juros ou correção monetária

Por: Por ATribuna.com.br  -  09/03/21  -  12:52
conjunto de medidas deve ser encaminhado para avaliação, discussão e votação da Câmara
conjunto de medidas deve ser encaminhado para avaliação, discussão e votação da Câmara   Foto: Carlos Nogueira/AT

O prefeito de Santos, Rogério Santos, apresentou nesta segunda-feira (8), na Câmara Municipal, um plano municipal de auxílio econômico para atender aos comerciantes, a fim de minimizar o impacto econômico criado pela pandemia.  


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Para ajudar o setor, a Prefeitura vai propor à Câmara a extensão do prazo para a quitação de tributos municipais como Imposto Sobre Serviços (ISS) fixo e Taxa de Licença até 31 de novembro de 2021, flexibilizando o prazo de uma receita na ordem de R$ 40 milhões. Mesmo com o prazo estendido, os comerciantes não terão que pagar juros e nem correção monetária.


Durante a reunião também foram apresentados projetos para ajudar pessoas em vulnerabilidade social, como o Capacita Santos e a distribuição de cestas básicas. 


No total, entre investimentos diretos na área social e aumento de prazo para quitação de encargos, sem juros ou correção monetária, o valor da iniciativa chega R$ 51,9 milhões. Esse conjunto de medidas deve ser encaminhado para avaliação, discussão e votação da Câmara Municipal ainda nesta segunda semana de março.


Plano foi apresentado na Câmara Municipal de Santos nesta segunda 
Plano foi apresentado na Câmara Municipal de Santos nesta segunda    Foto: Anderson Bianchi

Protestos


Com a volta do Estado para a fase vermelha do Plano São Paulo, donos de bares e restaurantes organizaram protestos contra o fechamento dos comércios nas cidades de Santos, São Vicente, Guarujá e Praia Grande, na Baixada Santista durante a última semana. 


Até pelo menos o dia 19 de março, apenas os comércios considerados essenciais poderão abrir, como supermercados, farmácias, padarias, postos de combustíveis, pet shops, bancos, lavanderias, oficinas de veículos, atividades religiosas, serviços de delivery e transportes públicos. Shoppings e estabelecimentos comerciais que não se enquadram nos serviços essenciais deverão fechar. 


Um dos problemas apontados pelos comerciantes é a falta de planejamento para ajudar o setor durante o período, que temem ter que fechar as portas definitivamente. 


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