O primeiro caso da variante Ômicron de covid-19 na Baixada Santista foi registrado em uma moradora de Santos. A mulher, de 46 anos, realizou o exame em 10 de dezembro e teve boa evolução clínica, sem precisar ser internada. O bairro em que ela reside não foi divulgado.
Segundo a Prefeitura, a mulher apresentou sintomas leves e retornou às atividades normais após cumprir quarentena em casa. O Município informou que ela tomou as duas doses da vacina contra a covid-19, mas ainda não recebeu o reforço – aguarda o intervalo entre as aplicações.
A Administração Municipal manteve contato com os familiares dela e realizou o monitoramento padrão de rotina. Ainda de acordo com o Executivo, não houve necessidade de outras ações.
Sequenciamento genético
O caso foi confirmado pelo Governo de São Paulo e Prefeitura de Santos, após o sequenciamento genético ter sido realizado pelo Instituto Adolfo Lutz em amostras escolhidas aleatoriamente.
Até o último balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Estado, do dia 28 de dezembro, este era o único caso confirmado na região da Baixada Santista. No entanto, outras 27 pessoas foram confirmadas com a variante Ômicron em todo o Estado de São Paulo.
Em nota, o Governo de São Paulo afirmou que a Ômicron é classificada como “variante de atenção” por conta da possibilidade de aumento de transmissibilidade ou gravidade da infecção, assim como a Alpha, Beta, Gamma e Delta.
Ainda segundo o Estado, a confirmação de uma variante é feita pelo sequenciamento genético. No entanto, este é um instrumento de vigilância para monitorar o cenário epidemiológico que não deve ser confundido com diagnóstico.
“Não é necessário, do ponto de vista técnico e científico, sequenciamentos individualizados, uma vez confirmada a circulação local da variante”, destaca o Estado, em nota.