Primeira etapa da Nova Ponta da Praia deve ser entregue em dez dias, diz gestor

Trecho terá estacionamento proibido já nesta segunda-feira (16), entre outras mudanças

Por: Júnior Batista & Da Redação &  -  13/12/19  -  13:48
Levantamento do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT) mostrou otimismo dos santistas com as obras
Levantamento do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT) mostrou otimismo dos santistas com as obras   Foto: Alexsander Ferraz/AT

As obras na Ponta da Praia terão sua primeira etapa entregue em cerca de dez dias. A afirmação é do gestor do projeto, Glaucus Farinello, que também explica que a proibição do estacionamento no trecho da avenida da praia entre Canal 7 e Rua Carlos de Campos, na pista sentido São Vicente, começará a valer na segunda-feira (16).


Entre as principais mudanças no local, está todo o trecho de avenida, desde o Canal 6 até o acesso à balsa, novas calçadas, ciclovias e mobiliários da orla, como bancos e mirantes. No lugar das antigas vagas para veículos, ficarão bolsões que servirão tanto para estacionamento quanto para embarque e desembarque.


“A calçada, que antes tinha três metros de largura, passará a ter até 14 metros em alguns pontos. É um ganho para o cidadão santista”, explicou Farinello.


Os trabalhos na Ponta da Praia são fruto de parceria com a iniciativa privada, que permite a realização de obras em contrapartida à alteração de uso de imóveis que fazem parte dos Núcleos de Intervenção e Diretrizes Estratégicas (Nides). Neste caso, o Grupo Mendes construirá prédios residenciais em terrenos próximos aos clubes e, para viabilizar os trabalhos, executou diversas melhorias na Ponta da Praia.


A expectativa também é que as obras melhorem o fluxo de pessoas que seguem para as balsas
A expectativa também é que as obras melhorem o fluxo de pessoas que seguem para as balsas   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Aprovação


Levantamento do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT) mostrou otimismo dos santistas com as obras – 89,7% dos entrevistados aprovam as mudanças na Ponta da Praia. A maioria também acredita que elas fortalecerão o comércio e gerarão opções de lazer e turismo (92,8%).


Farinello diz ter percebido uma preocupação dos moradores quanto à verticalização do bairro, mas frisa os benefícios. “Não podemos ver a verticalização como vilão, mas como uma solução urbanística. Os reflexos da obra já são positivos”.


A expectativa também é que as obras melhorem o fluxo de pessoas que seguem para as balsas. O acesso preferencial, agora, será pela praia, segundo ele, liberando a Avenida Rei Alberto I para o tráfego local. “Reorganizando, criamos um acesso único. Eventualmente, a balsa vai falhar, mas quando ela falhava, gerava fluxo nas duas vias, tanto a praia quanto a Rei Alberto. Agora, se ficar ruim, você terá uma via ruim, liberando o fluxo interno”, finaliza.


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