O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santos, Raphael Meirelles, entregou à 6ª Corregedoria Auxiliar da Polícia Civil da Cidade uma representação onde comunica fatos prejudiciais a quem necessita dos serviços do Instituto Médico-Legal (IML) e a quem trabalha na instituição.
De acordo com Meirelles, a representação também questiona como está sendo feito o armazenamento dos materiais apreendidos na Cidade, que seriam levados ao IML, e como as pessoas de Santos estão se deslocando até Praia Grande, única cidade da região com IML funcionando.
O delegado titular da 6ª Corregedoria Auxiliar de Santos, Eduardo Assagra Ribas de Melo, disse à OAB que encaminhará a representação à Secretaria da Segurança Pública (SSP) e à Superintendência da Polícia Científica para detectar o atraso em um serviço essencial à população.
O presidente da OAB Santos citou os inúmeros casos de agressão e violência, cujas vítimas são obrigadas a comparecerem no IML de Praia Grande. “Como se não bastasse o episódio violento em si, a vítima ainda precisa se deslocar a outra cidade. Será que tal fato não acaba em subnotificação e, por isso mesmo, em impunidade?”, questiona Meirelles.