Novo trecho do VLT em Santos deve entrar em operação no final de 2022

O Governo do Estado está investindo R$ 218 milhões para viabilizar os 8 Km de ampliação da malha

Por: Sandro Thadeu  -  31/10/21  -  06:47
 EMTU prevê início da operação do trecho no final de 2022
EMTU prevê início da operação do trecho no final de 2022   Foto: Arquivo/AT

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) prevê que o segundo trecho do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) comece a operar, na fase de testes, no final do próximo ano. O Governo do Estado está investindo R$ 218 milhões para viabilizar a ampliação desse modal.


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A empresa responsável pelas obras é a construtora Queiroz Galvão. Atualmente, 230 trabalhadores estão contratados para fazer os serviços no viário por onde circularão os trens e os passageiros, como trilhos, estações e calçadas.


Além disso, as equipes estão fazendo a melhoria da infraestrutura das vias, que incluem a drenagem e o remanejamento das redes de esgoto e gás, de acordo com os projetos aprovados anteriormente pela Sabesp e Comgás. Até o primeiro semestre do próximo ano, está a prevista a abertura de 11 frentes de serviços, segundo a EMTU.


Integração
O professor do curso de Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Santos (UniSantos) José Marques Carriço afirmou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) será fortalecido com essa ampliação de oito quilômetros até o bairro do Valongo e atenderá uma área estratégica para a Cidade e para a região.


“O VLT atravessará uma região que é responsável por mais da metade dos empregos da Baixada Santista. Por tabela, é onde estão concentrados os serviços. O VLT vai conseguir aumentar a sua eficiência ao chegar até a região central de Santos”, pontuou.


Ele explicou que é muito importante que haja uma integração do VLT com outros modais, como os hidroviários (barcas e catraias) e ônibus.


O secretário de Desenvolvimento Urbano de Santos, Glaucus Farinello, disse que essa segunda fase do VLT permitirá que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) faça uma reorganização das linhas municipais, principalmente na região central.


“Quando ela estiver pronta para operar, haverá a redução dessas linhas. O sistema precisa funcionar em função do VLT”, citou.


Conforme o titular da pasta, será feito um diálogo com a EMTU e a CET sobre a integração com as barcas que fazem a travessia de passageiros para Vicente de Carvalho, que é operada pelo Departamento Hidroviário de São Paulo, do Governo do Estado.


“Com as catraias, isso é um pouco mais difícil, pois essa operação não é feita pelo poder público, mas vamos iniciar um diálogo para poder incluí-los nessa discussão”, destacou.


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