Museu do Café, em Santos, elabora exposição temporária sobre a evolução das telecomunicações

Coordenadora técnica e educador do museu explicam premissa de "Mundo em rede: as telecomunicações e o café"

Por: Thiago D'Almeida  -  22/02/21  -  11:48

O Museu do Café, localizado no centro de Santos, está com uma exposição temporária sobre a evolução das telecomunicações até outubro deste ano. A equipe de A Tribuna foi até o museu e entrevistou a coordenadora técnica e um educador que cuidam da exposição “Mundo em rede: as telecomunicações e o café”. Confira a videorreportagem acima.


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Em entrevista com a coordenadora técnica do museu, Marcela Rezek, foi explicada a ideia para o surgimento da exposição e sua premissa. “Surgiu a partir de um projeto de pesquisa. Estávamos querendo entender essa coleção de telecomunicações dentro do museu. Com esse projeto, entendemos a importância delas nos contatos para a comercialização do café, assim como a relação das pessoas, não apenas a de trabalho, mas também a social”.


Exposição no Museu do Café está disponível para visitação até outubro deste ano
Exposição no Museu do Café está disponível para visitação até outubro deste ano   Foto: Thiago D'Almeida/AT

De acordo com Marcela, a “mudança de equipamentos”, ou seja, o seu desenvolvimento, é o que traça a relação com a história do mercado do café de Santos. “A relação que temos é justamente essa. Como você se comunicava [no passado]?", questiona. "Preferimos contá-la com a evolução do equipamento. Começamos com o telégrafo, seguido da ligação telefônica, que poderia durar até 24 horas, até chegarmos no fax, o último recorte que fizemos”.


O celular está mais presente em nossas vidas a cada dia que passa. E ele também é mencionado durante as mediações na exposição. “Falamos dele também. Você tem a comunicação em tempo real. Hoje, sabe [a cotação] da bolsa de valores na hora. Antes, dependia de um telegrafo chegar para ter a informação ou alguém informá-la via telefone. Agora, é tudo mais rápido”.


Marcela Rezek, coordenadora do museu, diz que ideia para exposição surgiu a partir de pesquisa interna
Marcela Rezek, coordenadora do museu, diz que ideia para exposição surgiu a partir de pesquisa interna   Foto: Thiago D'Almeida/AT

E o historiador e educador do museu, Gabriel Bonsaver, também comentou sobre a reação do público. “Os visitantes sempre perguntam, pois trazem a ‘bagagem’ da atualidade, celulares e computadores, e querem saber como era esse investimento [no passado]”, explica.


Bonsaver falou sobre o movimento no museu por conta da exposição e também sobre os preparativos em meio à pandemia de coronavírus. “Nos finais de semana, por exemplo, no sábado, que a entrada é gratuita, temos grupos de até 300 pessoas. Isso é controlado, com fila de espera, se necessário. Mas, geralmente, [os grupos] acabam se dispersando, então nem fila ocorre direito”.


O Museu do Café está aberto de quarta a domingo, das 11h até as 17h. A exposição em questão é temporária, já que foi iniciada em dezembro de 2020 e fica disponível para visitação até outubro deste ano.


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