Linha de roupas e acessórios nasce com o objetivo de ajudar instituições da Baixada Santista
Além de andar estiloso e com material exclusivo, você pode fazer parte dessa corrente do bem
Já pensou em comprar uma roupa estilosa, exclusiva, personalizada e ainda ajudar uma instituição da região? A Motirõ Laboratório da Moda, marca de roupas e acessórios recém-lançada pelos empresários Jonathan Valério e Fernanda Matos, nasceu com uma proposta nobre: ajudar quem mais precisa. Por meio da loja de comércio virtual, parte do valor total das vendas é revertida para cinco projetos sociais da região.
As instituições SOS Só Riso, Arte no Dique, Patinhas que Brilham, Skate Terapia e Lar de Amparo Vovó Walquíria possuem sua própria identidade visual nas estampas do e-commerce e, a cada peça vendida, 10% do valor é destinado aos seus respectivos projetos.
As camisetas masculinas e femininas são 100% algodão e ganham uma estampa exclusiva e personalizada, feita por designers parceiros, em alusão ao trabalho desenvolvido pelas instituições. A iniciativa ainda prevê que novas entidades sejam beneficiadas ao longo deste ano.
Pensada e trabalhada com viés social, a Motirõ – que em tupi-guarani significa a união de pessoas para construir algo juntos – também reverte 3% dos demais produtos comercializados, como shorts, bonés e outros acessórios, igualitariamente, às cinco instituições.
“A Motirõ nasceu do nosso sonho de criar uma marca de vestuário que também servisse de funil para que ONGs fossem contempladas com novas fontes de renda para o fortalecimento de seus projetos”, explica Valério, que já trabalhou na gestão de ONG durante 4 anos. “Sofri na pele a dificuldade de obter recursos. Por mais que o empresário queira ajudar, a carga tributária nacional é pesada e, muitas vezes, isso inviabiliza doações. A Motirõ surgiu, justamente, para ser um canal de captação de recursos”, complementa.
A empresária, sócia e esposa de Valério, Fernanda Matos, é atriz, palhaça e atua junto a projetos sociais desde 2006. “Todo mundo sonha em ganhar na Mega-Sena, né? Muitas vezes não só para si, mas para ajudar um amigo, um parente. Eu sempre sonhei com esta realização que já 'confeccionamos', em ajudar e ser uma facilitadora para que cada vez mais pessoas passam a doar a quem precisa", explica.
Além do propósito social, a empresa possui produtos dos tamanhos P ao EGG, sem discriminação ou alteração de valor, e totalmente fabricados no Brasil. As camisetas, cujas malhas são 100% algodão, possuem a certificação Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e Organ X, tecnologia inovadora de beneficiamento orgânico têxtil que proporciona, mais que uma malha mais macia e de melhor costura, uma redução significativa no impacto ao meio ambiente.
Conheça as ONGs beneficiadas neste semestre:
Arte no Dique: ONG de Santos que realiza, desde 2002, trabalho sociocultural com a população do Dique da Vila Gilda, uma das regiões com maior índice de vulnerabilidade social da Baixada. O projeto foi lançado em parceria com o Grupo Cultural Olodum da Bahia, comissão de moradores do Dique da Vila Gilda e Ministério da Cultura.
Patinhas que Brilham: ONG de Santos voltada para a causa animal. É responsável por resgatar, tratar, cuidar, castrar e preparar para adoção responsável animais em situação de rua.
SOS Só Riso: ONG de Santos/SP que promove a alegria na adversidade por meio da arte do palhaço em forma de médico nas principais pediatrias da Cidade. Atuante desde 2006, a ONG já levou alegria, esperança e amor a mais de 30 mil crianças hospitalizadas.
Skate Terapia: iniciativa voltada para crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção, para que estas desenvolvam habilidades específicas por meio do skate. Com aulas semanais, o projeto tem como objetivo a inclusão social por intermédio do esporte.
Lar de Amparo Vovó Walquiria:localizado em São Vicente, o Lar de Amparo Vovó Walquiria é uma associação voltada para o acolhimento de idosos que não dispõem de recursos. Em 1993, a senhora Lindaura Moura de Souza trabalhava como atendente de enfermagem em um asilo, que estava fechando as portas. Onze idosos eram atendidos no local e não teriam para onde ir. Sensibilizada, Lindaura pediu à sua mãe, dona Walquiria Moura de Souza, que deixasse levá-los para a sua própria casa. Este foi o início da instituição.
