Fórum da Cidadania, em Santos, está em obras e busca parceiros
Pintura interna e recuperação dos detalhes estão entre as melhorias no local
Finalizar as obras de recuperação do antigo imóvel, dotá-lo de iluminação adequada e que valorize seus 85 anos, atrair novos associados e continuar desenvolvendo suas atividades comunitárias e de participação cidadã.
Essas são as prioridades de um dos movimentos mais antigos, em Santos, em defesa da participação popular nas questões da Cidade: o Fórum da Cidadania, que em 2022 completará 20 anos. Em 2004, dois anos depois de criado, o fórum deu origem à Concidadania, entidade não-governamental que há 17 anos ocupa a antiga Estação Ferroviária Sorocabana-Fepasa, na esquina das avenidas Ana Costa e Francisco Glicério.
Tombada como patrimônio histórico de Santos, a estação ocupa uma área de 1.500 m2, e lá são desenvolvidos cursos, palestras, feiras e capacita-ções para a comunidade, em várias áreas.
Na pandemia, as atividades foram suspensas, mas a atual gestão trabalha contra o tempo para concluir todas as obras de recuperação e retomar a agenda da Concidadania no próximo ano, quando se completam duas décadas de fundação.
Campanha
O prédio da antiga estação tem duas frentes de obras: uma liderada pela Prefeitura, adaptando as instalações para o público atendido pelo Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência (Condefi), e outra com recursos do ProAC, de R$ 45 mil.
Com as verbas do ProAC, programa de fomento a ações culturais, a atual coordenadoria agiliza a pintura interna e externa, telhado, calhas e outros pequenos reparos. Mas o valor não é suficiente para todas as demandas.
“Queremos instalar uma nova iluminação, não só para valorizar a antiga estação, mas para garantir segurança dentro e fora”, diz Marise Teixeira, coordenadora do Forum da Cidadania/Concidadania. Marise assumiu a função recentemente, com a morte de Celio Nori, fundador do movimento. Há três semanas, a ONG teve outra perda: Uriel Villas Boas, que também encabeçava diversas ações.
Outra tarefa que está no radar: o conserto do relógio, parado há anos e símbolo das antigas estações de trem.
Marise espera contar com a colaboração de empresas e parceiros que possam auxiliar com recursos para o término das obras. “Também estamos buscando mais associados ao Fórum, que acreditam nessa causa e possam contribuir mensalmente”.
Além da retomada das atividades já programadas, Marise quer instalar um novo ambiente na área verde recentemente incorporada pela Prefeitura ao Fórum, que fica no limite com a Francisco Glicério.
Ali, a proposta é manter as mangueiras centenárias e o viveiro de mudas, criando um ambiente verde para a realização de feiras, saraus e encontros culturais. Informações sobre a programação das atividades e o andamento da reforma e dos projetos da entidade podem ser acompanhadas nas redes sociais da entidade, no Facebook, Instagram e canal do YouTube.
