O ex-governador Geraldo Alckmin foi o segundo palestrante do XV Congresso Médico Científico, promovido por estudantes do curso de Medicina da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), no Parque Balneário Hotel, em Santos, nesta terça-feira (1º). Ele resgatou a história das pandemias ao longo dos últimos séculos, passando pela peste negra, tifo, gripe espanhola, cólera, AIDS, Sars, Mers até chegar ao novo coronavírus.
"É muito importante entendermos que esses fatos se repetem. E eles vêm se repetindo de maneira mais frequente com o mundo globalizado. Há ainda as grandes concentrações nas grandes metrópoles. Mostro ainda que três fatores mudaram o mundo: água tratada, vacina especialmente para vírus e antibióticos para bactérias".
Segundo ele, é preciso que as nações estejam preparadas e investir em ciência. "Por que a China saiu na frente com a CoronaVac? Porque eles tiveram a Sars em 2002 e continuaram estudando".
E, no caso da covid-19, a vacinação é apontada por ele como a saída para vencer a pandemia. "O caminho no caso de vírus, que causam as grandes pandemias a cada cinco ou seis anos, por conta de muitas mutações, é a vacina, porque não há antibiótico para atingir vírus. Ele não tem membrana. É o ser mais ínfimo na escala zoológica e matou mais que guerra. É um grande desafio para a ciência".
Questionado sobre as eleições 2022, ele disse que deve sair candidato. "Talvez a governador", destacando que é importante ouvir a população. "É um dever quando você é convocado a trabalhar pela população. A minha tendência é continuar no PSDB".