O recente desabamento do teto da Unidade Municipal de Educação (UME) Padre Francisco Leite, no bairro Marapé, motivou dois pedidos de informações na Câmara Municipal de Santos: dos vereadores Fabrício Cardoso (PSB) e Lincoln Reis (PL).
Com reforço de outros parlamentares, ambos cobram providências urgentes, sobretudo porque crianças de até 3 anos estudam ali. Cardoso sugeriu que a empreiteira responsável pela obra pague pelo conserto, pois o serviço está na garantia, de acordo com ele.
Apesar de sério, Reis provocou sorrisos ao dizer que “nem a laje da minha casa, que foi feita pelo Bicudinho, vaza tanto” quanto o teto da escola. “Feita por quem?”, indagou o presidente da Casa, Rui De Rosis (MDB). “Pelo Bicudinho, meu vizinho”, confirmou Reis.
Chame o Bicudinho
Outras obras foram a debate. José Teixeira Filho, o Zequinha Teixeira (PSD), citou uma calçada feita por uma empreiteira admitida pela prefeitura, no Embaré, com desnível impróprio para cadeirantes. “Ô, vereador Lincoln. Você deveria chamar o Bicudinho para fazer o serviço lá”, ironizou De Rosis.
Desabamento de teto em escola
Alunos da UME Padre Francisco Leite tiveram as aulas suspensas no último dia 11, devido à queda do forro de uma das salas. Foi relatado pelo pai de um dos estudantes que a escola estava com salas alagadas por causa das chuvas que acometeram a região.
Em março deste ano, o teto da mesma sala apresentou o mesmo problema. Na época, o laudo constatou que a causa teria sido a falta de manutenção na estrutura e uma falha na fixação de uma chapa de ferro, que evita penetração de água. Desta vez, o local teve materiais escolares, mesas e cadeiras molhadas, além da luminária de uma das salas que está para cair, informou uma mãe.