Com esquema especial, Santos anuncia retomada de aulas presenciais em 1º de fevereiro

Escolas da rede municipal retornarão com 20% dos alunos em sala de aula

Por: Matheus Müller  -  19/01/21  -  15:12
Atualizado em 19/01/21 - 15:13
2/5 dos professores vão trabalhar nas escolas, enquanto que 3/5 estará de home office
2/5 dos professores vão trabalhar nas escolas, enquanto que 3/5 estará de home office   Foto: Alexsander Ferraz/AT

As aulas presenciais em escolas públicas serão retomadas em 1º de fevereiro com 20% da capacidade de alunos por unidade. O anúncio foi feito pelo prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), ao lado dos secretários Saúde, Adriano Catapreta, e de Educação, Cristina Barletta, esta última disse: “A escola é o lugar mais seguro para os alunos”.


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O chefe do executivo santista anunciou ainda “testagem (para covid-19) a todos profissionais da educação. Não será obrigatório, mas serão testes da maior qualidade, do Instituto Butantan”. Segundo ele, a medida visa dar tranquilidade aos trabalhadores nesta retomada.


A secretária informou que a Prefeitura de Santos adotou todas as medidas para garantir segurança dos estudantes, com a compra de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs). Os protocolos de segurança, com distanciamento, álcool em gel, estão mantidos.


Todos os professores terão até três trocas de máscaras de tecido por dia. Aos educadores em berçários, também serão disponibilizados face shields (proteção para o rosto).


O prefeito Rogério Santos alertou que além de a escola atender 20% dos alunos por vez, os professores atuarão da seguinte forma: 2/5 (dois quintos) em sala de aula e 3/5 (três quintos) preparando aulas e dando suporte aos estudantes em estudo à distância. De forma prática, o docente estará dois dias da semana na escola de ensino.


Escolas particulares


As escolas particulares poderão retornar as atividades presenciais com até 35% dos alunos matriculados por turma com atenção e rigor às diretrizes sanitárias do Protocolo Intersetorial do Plano São Paulo e a anuência da Supervisão de Ensino correspondente - a Portaria 73/2020, publicada no Diário Oficial em 3 de outubro de 2020 foi retificada na quarta-feira (20) de janeiro.


Os estudantes poderão permanecer nas escolas poir no máximo 3h30, tanto no período da manhã quanto da tarde. "Podendo ser expandido (horário) de acordo com a organização dos espaços e justificativas apresentadas, desde que autorizados pela Supervisão de Ensino e não ultrapassando um período diário de atividades letivas", diz o texto da portaria.


Ida à escola
O secretário de Saúde, Adriano Catapreta, explica que além de pensar na segurança dentro da unidade de ensino, também se observou o trajeto dos estudantes e responsáveis de casa para a escola. Segundo ele, o impacto no transporte público será pequeno, e ele acrescenta: “as crianças que não estão na escola, não estão em casa. Estão indo com o pai para o trabalho, para a casa do avô, na rua. Esse transporte já está ocorrendo”.


Avaliação
Cristina Barletta explicou que os pais e responsáveis já receberam uma cartilha com os procedimentos necessários e, caso sejam observados sintomas, as crianças e adolescentes não deverão ir à escola. A mesma providencia deverá ser adotada pelos profissionais da educação – devem ficar em casa e informar.


“Qualquer sintoma que essa criança, esse aluno apresentar, não deve ir à escola. Os pais comunicam a equipe gestora da escola, que ela apresenta sintomas, até para que ela possa ser identificada, o dia que esteve na escola, com quem esteve e o período”, disse.


Ela informou ainda que os pais vão ter a prerrogativa da volta às aulas. “Caso não concordem, nesse momento, com a volta, eles (responsáveis) fazem uma declaração de próprio punho justificando e se compromete a manter esse vínculo remoto ou mesmo a retirada do material impresso”.


Alerta
O secretário do saúde pediu a ajuda da população: “É fundamental manter todas as medidas higiênicas, lavando as mãos, usando álcool em gel, o uso de máscaras são fundamentais, assim como manter o distanciamento e evitar aglomerações, porque mesmo iniciando a vacina, o efeito dela esta muito distante a ocorrer”.


Prefeito Rogério Santos e secretários Cristina Barletta e Adriano Catapreta
Prefeito Rogério Santos e secretários Cristina Barletta e Adriano Catapreta   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

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