Bailarinas de Santos ganham prêmio em festival internacional de dança de Nova Iorque

Durante a viagem, elas tiveram aulas com diversos professores e bailarinos de todo o mundo

Por: Ravena Soares  -  24/04/24  -  07:47
Atualizado em 24/04/24 - 07:51
Manuela ganhou medalha de ouro; já Alice, de bronze
Manuela ganhou medalha de ouro; já Alice, de bronze   Foto: Arquivo pessoal

As bailarinas de Santos que foram competir no Festival Valentina Koslova Internacional Competition (VKIBC), em Nova Iorque, voltam para a cidade com duas medalhas. Manuela Coelho, 12, com ouro e Alice Cerca, de 15 anos, com bronze.


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As meninas embarcaram rumo à América do Norte, no último dia 7 e passaram alguns dias tendo aulas com diversos professores e bailarinos de todo o mundo, em uma jornada intercultural. Mas foi no dia 11 que as meninas realizaram uma aula com uma das juradas e seguiram para o reconhecimento de palco.


Durante as apresentações, Alice competiu na divisão 2, com uma dança no estilo contemporâneo coreografada por Raphael Santos. “Foi uma experiência incrível, em que eu tive oportunidade de fazer aula com professores renomados de outros países e também na Broadway e agora voltei para o Brasil com uma medalha”, relata a adolescente.


Já a Manuela competiu na categoria Free Style com coreografia de Gabriel Rosário. A alegria veio no dia seguinte, quando a lista de bailarinos selecionados para a Gala Final foi divulgada. E representando Santos, Manuela, que é aluna do Sabrina Coelho Studio de Dança, que fica no bairro Marapé, estava entre os selecionados. Posteriormente, a menina ganhou uma medalha de ouro.


“Quando eu fui convidada para a Gala, eu fiquei muito feliz. E ganhei o primeiro lugar, em um país diferente. Foi uma experiência maravilhosa”, descreve Manuela.


A professora Sabrina Coelho ressalta a importância da conquista para a escola de dança. “Apesar de não ser nossa primeira vez em um festival internacional, sair de Nova Iorque com duas medalhas, é um presente muito grande e uma realização, um reconhecimento internacional do nosso trabalho”.


Familiares celebraram a conquista
Familiares celebraram a conquista   Foto: Arquivo pessoal

Lembre

Para A Tribuna, Alice conta que seu desejo pela dança começou quando ela tinha seis anos e, desde então, não “largou mais”. Sempre apaixonada por competição, ela não via graça em “apenas fazer aulas”.


Filha única, ela diz que todos ficaram orgulhosos com sua conquista. “Foi uma sensação de dever cumprido, uma emoção muito grande, até me emocionei em casa”, lembra.


Nos palcos do VKIBC, ela apresentou uma dança chamada “Névoa de Mim”, com estilo contemporâneo. “É como se ela sempre estivesse pensativa, como se estivesse naquela coisa nebulosa”, explica a professora Sabrina.


Já a pequena Manuela, performou uma dança inspirada no filme “Mogli”, da Disney. Ela, que dança desde os três anos, ficou super animada com a oportunidade. Com uma nova responsabilidade, resultado dos seus esforços, Manuela vive a fase com muita alegria e determinação. Seu sonho é seguir carreira como bailarina. “Eu gosto muito da dança, ela é minha vida e acho que se eu sair dela não tenho mais o que fazer”, diz, com brilho nos olhos.


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