Academia Santista de Letras elege três novos membros para 2023

Conheça o trio eleito para ocupar as cadeiras no próximo ano

Por: Gabriel Fomm  -  30/11/22  -  07:01
O advogado, professor e colunista de A Tribuna, Paulo de Jesus, foi eleito para ocupar uma cadeira da academia
O advogado, professor e colunista de A Tribuna, Paulo de Jesus, foi eleito para ocupar uma cadeira da academia   Foto: Reprodução

A Academia Santista de Letras elegeu três novos integrantes no último sábado (26). Os membros votaram para Augusto Zago, Marcos Anselmo Ferreira Franco e Paulo Roberto Costa de Jesus ocuparem as cadeiras 26, 34 e 37 à partir de 2023. A entidade fundada em 1956 é um importante polo cultural brasileiro.


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Conhecida também como Casa de Martins Fontes, cada cadeira ocupada na instituição tem como patrono um nome importante da literatura regional. O advogado, professor e colunista do jornal A Tribuna Paulo de Jesus foi eleito para ocupar a cadeira de número 37, em homenagem a Vicentina Mesquita Vicente de Carvalho.


"Foi uma honra sem tamanho, poder participar da instituição máxima da literatura da nossa Cidade. A Academia Santista de Letras é uma entidade de vanguarda na nossa região e no Brasil. Estar ao lado de nomes tão importantes da literatura regional é algo muito especial para mim”, diz.


O patrono de sua cadeira, Vicentina Mesquita de Carvalho, nasceu em Santos, em 1890, e é filha do poeta Vicente de Carvalho e de Ermelinda Mesquita de Carvalho. A mulher foi professora, tradutora e poetisa. “Tive a honra de ocupar essa cadeira agora”.


Paulo acredita que seu trabalho na advocacia, sua atuação como professor e sua coluna semanal trouxeram visibilidade e proporcionaram a possibilidade de ser eleito como membro da academia.


“Desde que descobri que uma pessoa tinha que ter uma profissão, eu quis ser advogado e professor de direito. De certa forma, tanto na advocacia, quanto na docência, escrever faz parte do nosso dia a dia, até que eu recebi o convite para escrever uma coluna todos os sábados no jornal A Tribuna e, a partir disso, tive a oportunidade de desenvolver esse trabalho que considero como uma honraria. Me sinto realizado”, comenta.


O profissional explica que, como membro da academia, terá possibilidade de trabalhar no avanço da cultura para a população da Baixada Santista.

“Acredito que nós temos que desenvolver ainda mais na nossa região o hábito da leitura e o conhecimento. Nós só vamos conseguir evoluir enquanto sociedade, quando nós acreditarmos na educação, no aprimoramento das pessoas, nas artes e na literatura”, explica.


“A Academia Santista de Letras é o espaço mais democrático e importante da nossa região para esse tipo de trabalho. Então pretendo continuar a exercer a advocacia, dar as minhas aulas, seguir escrevendo e contribuindo, mesmo que minimamente, para a cultura na nossa região”, conclui.


As demais cadeiras que serão ocupadas no próximo ano são as de número 26, que tem como patrono o político santista Martim Francisco Ribeiro de Andrada, e a 34, que homenageia o historiador vicentino Frei Gaspar da Madre de Deus. Elas serão ocupadas, respectivamente, por Augusto Zago e Marcos Anselmo Ferreira Franco.


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