Praia Grande chega a 2,8 mil câmeras de monitoramento e vive expectativa de expansão

Cidade conta com pouco mais de 2.800 aparelhos e estimativa é de aproximadamente 4 mil instaladas no total do período

Por: Thiago D'Almeida  -  11/02/21  -  13:00

Praia Grande conta com pouco mais de 2.800 câmeras de monitoramento, modernos programas de rastreamento e expectativa de crescimento para 4 mil instaladas até o fim do mandato da prefeita Raquel Chini (PSDB). A equipe de A Tribuna esteve no Centro Interligado de Comando e Operações Especiais (CICOE) e conversou com o secretário de assuntos de segurança pública da cidade, Mauricio Vieira Izumi, sobre o método de funcionamento. Confira a videorreportagem acima.


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Izumi forneceu dados e explicou sobre o processo de trabalho do departamento. “São mais de 2.800 câmeras à disposição do município, que trabalham de forma integrada com a Polícia Militar, o setor de trânsito e a guarda municipal”, explicou. “Temos softwares inteligentes que nos ajudam a dispor das informações em tempo real e, de forma reativa, acionamos o apoio necessário para sanar o problema que estamos visualizando no monitoramento”.


O secretário fez questão de enfatizar que o crime é “dinâmico”, ou seja, ocorrências não necessariamente acontecem sempre no mesmo lugar. Porém, em locais onde já foram relatados muitas situações do tipo, há uma estratégia de combate. “Em alguns pontos, [os crimes] acontecem com certa intensidade. Para isso, utilizamos o patrulhamento virtual, que são as câmeras em determinados pontos buscando essas imagens”, descreveu.


A expectativa é alta: “A previsão é que consigamos atingir, ao final do mandato da prefeita Raquel, mais de 4 mil câmeras instaladas em Praia Grande”.


Mauricio Vieira Izumi explicou o funcionamento do centro de monitoramento
Mauricio Vieira Izumi explicou o funcionamento do centro de monitoramento   Foto: Thiago D'Almeida/AT

E com tantos recursos de vigilância presentes no CICOE, é importante cuidar para que os responsáveis tenham acesso com a maior facilidade possível. O secretário adjunto de administração da cidade, Sandro Rogério Bardini, falou sobre a integração dos programas. “O objetivo da parte técnica é o desenvolvimento dos softwares, tanto da pesquisa quanto o teste e a implantação, que sejam didaticamente fáceis de utilizar”, disse. “Temos muitas câmeras, então, fica inviável para os operadores olharem todas essas informações ao mesmo tempo. Os softwares ajudam na solução dessas ocorrências o mais rápido possível”.


Em agosto de 2020, a cidade registrou números que expõem a redução dos índices criminais. De acordo com o registro enviado pela assessoria da prefeitura, que leva em consideração os dados de janeiro a junho de 2019, os “homicídios passaram de 13 para 12 (-7,69%); roubos (outros) reduziram de 1.646 para 1.437 (-12,70%); roubo de veículo foi de 169 para 78 (53,85%); roubo de carga passou de 65 para 35 (-46,15%); furto (outros) foi de 2.632 para 2.278 (-13,45%); e por fim, os furtos de veículo que reduziram de 248 para 204 (-17,74%)”.


Por sua vez, moradores também têm a opinião formada sobre as câmeras de segurança. O funcionário público Cleirton Bandeira disse que a inciativa o deixa “bastante seguro”: “Em alguns casos, quando as pessoas sofrem um assalto, já querem recorrer ao sistema de câmeras, que normalmente soluciona os problemas”.


Por sua vez, o estudante Pedro Gabriel da Costa tem ressalvas. “Nem toda hora estamos seguros. Não sabemos se vamos sair de casa e retornaremos depois. Mas [o fato de] adicionarem câmeras é uma boa ideia, pois precisamos de segurança”.


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