Moradores participam e comentam sobre a transformação de Praia Grande: 'Tenho muito orgulho'
Diferentes gerações analisam crescimento do município ao longo dos 55 anos
Mais de cinco décadas após a emancipação, muita coisa mudou em Praia Grande e quem mora na Cidade há tempos tem propriedade para falar sobre essa transformação. A aposentada Sônia Conti, de 66 anos, é um bom exemplo disso. Apesar de ter nascido em São Paulo, chegou ao Município há cerca de 50 anos e, com orgulho, conta que viu de perto as melhorias.
“Venho para cá desde os 10 anos. Minha família passava os feriados em um apartamento que tínhamos no Boqueirão. Conheci um rapaz aqui e me casei. Desde então, só vejo o crescimento de Praia Grande. Tenho muito orgulho.”
A história da família de Sônia também está relacionada com a da Cidade. A praça situada na confluência das ruas Iporanga, Oswaldo de Oliveira e Doutor Roberto Shoji, no Bairro Boqueirão, recebeu, em 2017, o nome de seu pai, Leonardo Conti, munícipe que ficou conhecido pela atuação na comunidade.
“Ele tinha o costume de reunir moradores para fazer mutirões e limpar alguns locais, como as valas, que eventualmente ficavam entupidas com objetos descartados incorretamente. Também era uma figura que circulava frequentemente na Prefeitura, pois costumava levar às autoridades os problemas vivenciados pelos moradores no dia a dia”.
Marco na cidade
Além dela, a família da dona de casa Dayse Zanfolin Mendes, de 70 anos, também deixou sua marca na história do Município. Ela tem orgulho do fato de ser a mãe do primeiro casal de gêmeos univitelinos nascidos em Praia Grande, em 1981, no antigo Hospital Comunitário Adelaide Patrocínio dos Santos, que era localizado no Boqueirão.
“Na época, a cidade ainda era muito parada, então, ficamos conhecidos pelo nascimento dos gêmeos. Todos queriam saber mais sobre isso”, lembra ela, que mora no local há 45 anos.
O técnico de segurança do trabalho Ondamar Antônio Soares Júnior, de 72 anos, também não nasceu em Praia Grande, mas foi abraçado por ela. Ao completar 41 anos como morador, relata as principais mudanças que notou. “A infraestrutura ficou cada vez melhor, principalmente as ruas, quando foram asfaltadas. Essa foi uma mudança muito grande e, no geral, melhorou bastante. Eu, inclusive, fiquei muito satisfeito, pois passei a gostar mais daqui. A Cidade se transformou e, hoje, supre as nossas necessidades. Podemos levar a vida de uma forma boa e feliz”.
Por sua vez, a comerciante Maria de Lourdes da Silva Longhini, de 56 anos, mora no local há quase 20, mas o visitava com frequência, antes mesmo da mudança. Ela reforça a lembrança do “areião”, como eram conhecidas as ruas antes do asfalto.
“É bacana ver que, em pouco tempo, Praia Grande cresceu tanto. Em 55 anos de emancipação, mudou demais. É uma cidade muito bonita e agradável para viver. Tudo que queremos, encontramos aqui por perto. Sou bem satisfeita por morar, trabalhar e ter diversas amizades aqui”.
Nova geração
Para os ‘filhos’ da Cidade, então, a história de vida se entrelaça ainda mais cedo, ou seja, desde o nascimento. O estudante Leonardo Soares Levy Carijó, de 23 anos, fala sobre o lugar com carinho e admiração.
“Tenho orgulho em dizer que pude ver a grande transformação recente. A beleza natural sempre foi o seu charme, mas foi aprimorada devido ao investimento feito na orla, tornando a visita à praia ainda melhor para curtir o dia com amigos e família”.
O jovem ressalta que o principal avanço que notou foi a segurança. “Vejo uma forte patrulha nas ruas, fato que, para mim, é fundamental, pois traz tranquilidade e ajuda uma das principais fontes de renda da Cidade, o turismo”.
Com tudo isso, ele vislumbra um futuro ainda melhor. “Prevejo uma cidade desenvolta no aspecto imobiliário, com diversas construções no dia a dia, principalmente de prédios. É natural ter um crescimento populacional, que é resultado da excelente qualidade de vida proporcionada aqui. Falar sobre Praia Grande é ter a certeza de ótimos momentos colecionados em minha memória, sem dúvida alguma.”
