Uma cozinheira de 36 anos morreu, na noite da última quinta-feira (9), em uma churrascaria na cidade de Mogi Guaçu (SP). Era o primeiro dia de emprego da mulher, nascida no Maranhão. Ela usava uma panela de pressão minutos antes do acidente. A força da explosão fez com que a mulher fosse arremessada em uma bancada, morrendo no local.
“A primeira ação do consumidor na compra da panela de pressão é observar se tem o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Toda panela de pressão produzida e comercializada no país deve contar com o selo de conformidade de segurança do Inmetro, assegurando que o produto foi fabricado com os requisitos de segurança exigidos”, afirma o superintendente do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), Marcos Heleno Guerson de Oliveira Junior.
O superintendente do Ipem-SP também recomenda que o fogo tem de ser imediatamente desligado, caso a pessoa perceba, durante o cozimento, que a panela parou de “chiar”. O motivo é que a válvula controladora de pressão teve interrupção de funcionamento. “(No caso em Mogi Guaçu é) Difícil dizer o que pode ter gerado a morte da cozinheira. A polícia certamente descobrirá o motivo”, analisa.
Com a certificação, é constatado que as panelas foram fabricadas com materiais adequados e aprovadas em ensaios como os de resistência à pressão e de funcionamento adequado das válvulas.
Dicas: como conservar a panela
Substitua o anel de vedação de acordo com o tempo recomendado pelo fabricante ou quando estiver ressecado ou danificado;
Mantenha limpa a válvula controladora de pressão e a troque no período recomendado pelo fabricante;
Utilize componentes de reposição originais, não os substituindo por componentes com características diferentes ou de outros fornecedores sem procedência;
Não usar panelas quando amassadas ou com danos no corpo ou na tampa.
Fonte: Ipem-SP