Ocupação de hotéis fica em 84% durante o Carnaval na região

Os hotéis da Baixada Santista registraram 84% de ocupação, abaixo da expectativa do setor, de 90%, mas ainda assim comemorada, já que muitas reservas foram canceladas devido aos dias chuvosos.

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Os dados foram divulgados pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e do Vale do Ribeira (SinHoRes). De acordo com o presidente, Heitor Gonzalez, às vésperas do final de semana de Carnaval, havia confirmação de 96% das reservas.

“Devido à previsão de chuvas na nossa região no período do Carnaval, muitas reservas acabaram canceladas. Tivemos concretização de uma média de 84% de ocupação nos hotéis da Baixada Santista. Isso acabou prejudicando os hotéis, que estavam preparados para receber com força total os turistas no Carnaval. Agora, esperamos uma melhora no tempo para os próximos finais de semana do verão”, afirma ele.

Entre representantes do setor, apesar da baixa, há motivos para comemorar. “Tivemos 93% de ocupação de sexta a domingo, 90% na segunda-feira e 73% de ocupação na terça-feira. Na quarta-feira, ainda havia 53% de ocupação. Na minha avaliação, dentro do cenário que tivemos, foi ótimo”, afirma o gerente-geral do Comfort Hotel Santos, Rodolpho Hesselbach.

Ele conta que a previsão era mais baixa. “Imaginamos um cenário bem pior devido às chuvas e à insegurança devido a assaltos nas rodovias nesse período”, conta.

A gerente-geral do Ibis Hotel Santos Gonzaga, Jessica Hirata, afirmou que houve muitos cancelamentos no sábado em função do temporal. “Acabamos fechando abaixo do esperado. De sexta a terça, tivemos média de 70%, mas os próximos finais de semana estão com boa previsão devido aos cruzeiros”, comenta.

Pandemia

Ainda assim, os números representam cenário positivo no pós-pandemia. Segundo o SinHoRes, a região teve o melhor dezembro nos últimos seis anos, com as férias sem restrições.

O fim de semana do Revéillon se igualou ao de 2019, conforme o sindicato. A previsão é que toda a temporada de verão registre crescimento entre 5% e 8% no setor, neste ano, segundo o sindicato.