O último fim de semana, que antecedeu as festas de Natal, serviu para muitas pessoas realizarem as compras que ficaram em cima da hora. Nos comércios das cidades da Baixada Santista, o movimento foi grande de clientes, dos próprios lojistas e também de agentes de fiscalização do Procon.
Em Santos, o Procon realizou - desde o início do mês -, a Operação Natal com o propósito de fiscalizar lojas e estabelecimentos. Segundo o chefe do órgão, Rafael Quaresma, 35 reclamações foram feitas no fim de semana prolongado.
"Algumas dessas reclamações tinham relação com compras de natal, outras também com compras feitas pela internet. O consumidor acaba sempre cobrando determinada empresa pela questão de data de entrega não sendo cumprido. Os atendimentos aconteceram entre 22 e 26 de dezembro", comenta.
Outra cidade que sempre tem comércio agitado nessa época do ano é São Vicente. A prefeitura montou esquema de bloquear a Rua Martim Afonso para veículos e facilitar o acesso de clientes, igual em 2017. Dados oficiais ainda serão divulgados, mas a estimativa durante o mês de Natal foi satisfatória.
"Foi a última semana pra muitas pessoas acharem o presente de Natal ideal. Ainda não temos números, dados oficiais, mas certamente tivemos um alto número de vendas. Ressaltamos a importância da Polícia Militar e Guarda Municipal que auxiliaram e muito na questão da segurança para clientes e lojistas", diz Regina do Carmo, secretaria do comércio de São Vicente.
A prefeitura informou que o Procon não realizou fiscalização nos centros comerciais da cidade.
Outras cidades
Em Guarujá, a prefeitura informou que o Procon fez vistoria em 26 estabelecimentos comerciais. Desse número, três lojas receberam auto de constatação devido à ausência de preço nos produtos de modo visível aos consumidores. O Procon ainda disse que os locais notificados que apresentarem reincidência poderão ser multados.
A Prefeitura de Mongaguá informou que nenhum reclamação foi registrada durante o fim de semana prolongado e que o Procon da cidade registrou nenhuma atividade irregular dos estabelecimentos.
As cidades de Cubatão e Peruíbe informaram que o Procon dos municípios não realizaram fiscalização durante o período. Até a publicação da matéria, a reportagem não obteve informações com o Procon de Praia Grande, Itanhaém e Bertioga.