Escolas privadas da Baixada Santista acreditam em volta às aulas tranquila

Líderes de entidade do setor esperam que não seja preciso retomar ensino a distância

Por: Carolina Faccioli  -  28/01/22  -  07:58
Atualizado em 28/01/22 - 14:33
“A nossa expectativa é que a escola se mantenha de forma presencial o maior tempo possível”, diz Vieira
“A nossa expectativa é que a escola se mantenha de forma presencial o maior tempo possível”, diz Vieira   Foto: Matheus Tagé/AT

Integrantes do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino Básico de Santos e Região (Sinepe) esperam que a volta às aulas neste ano seja tranquila. Eles acreditam que o avanço da vacinação entre jovens e os cuidados adotados no último ano letivo, quando começou o retorno às aulas presenciais, permitirá um cenário mais seguro e sem necessidade da retomada do ensino remoto.


Clique, assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe centenas de benefícios!


Segundo Alexandre Vieira, diretor do Sinepe, os alunos devem retornar às escolas pessoalmente, a menos que um atestado médico confirme que o estudante deve se manter afastado da sala de aula.


O diretor afirma que os protocolos sanitários devem ser mantidos para garantir a segurança de alunos e funcionários.


“A recomendação é o total cuidado com os protocolos, com higienização das mãos e dos ambientes. Mas uma das coisas mais importantes hoje, segundo pesquisas, está relacionada à qualidade das máscaras. Então, a ideia é que as escolas incentivem ou forneçam as mascaras de melhor qualidade aos professores”, destaca Vieira.


Autonomia
Ele também salienta que cada diretor tem autonomia para orientar os pais e responsáveis pelos alunos a seguir os protocolos e, até, a informar sobre a eficácia das máscaras e como devem ser utilizadas.


“A nossa expectativa é que a escola se mantenha de forma presencial o maior tempo possível. Estamos vivendo em uma época mais tranquila em relação à pandemia, por causa da vacina”, comenta, apesar dos frequentes recordes diários no número de novas infecções em nível nacional.


Em relação a uma possível exigência do cartão de vacinação nas escolas, o presidente do Sinepe da Baixada Santista, José Camelo, informa que tudo dependerá do que os governos Estadual e Federal determinarem. Por enquanto, as escolas apenas orientam sobre medidas de segurança sanitária.


Eles informam, ainda, que se preocupam como o aprendizado das crianças foi afetado devido ao ensino remoto e têm discutido sobre esse prejuízo. Por isso, esperam que seja um ano com menos intercorrências.


Logo A Tribuna
Newsletter