A Baixada Santista tem 67 casos confirmados de sarampo e aguarda o diagnóstico de outros 250 suspeitos. O país vive um surto da doença e, na região, os casos confirmados subiram 23% em 12 dias, enquanto as suspeitas aumentaram 34,4% no mesmo período.
Diante dessa situação, a população é convocada a se vacinar. Devem ser imunizados bebês de 6 meses a menores de 1 ano, pessoas de 1 a 29 anos (2 doses) e de 30 a 59 anos (1 dose). Apesar disso, alguns municípios estão com doses restritas e quem tem buscado a vacina em Guarujá, por exemplo, desde sexta-feira volta para casa sem ser imunizado.
Segundo a Diretoria de Vigilância em Saúde de Guarujá, a Cidade tem 13 casos confirmados de sarampo e 40 seguem sendo investigados. A Diretoria informa que, no momento, não há doses da vacina na rede municipal. O último lote que chegou ao Município permitiu a vacinação até sexta-feira passada.
“No entanto, toda semana há o recebimento de um novo lote, que varia entre 500 a mil doses, que é suficiente para realizar os bloqueios dos casos suspeitos e confirmados. O último lote foi entregue na terça-feira, dia 17, com 900 doses”, informa o órgão.
Em São Vicente, a Secretaria de Saúde afirma que não há risco de desabastecimento da vacina, embora não haja estoque. A rede também espera para essa semana uma nova leva de vacinas. Na última remessa, dia 13 deste mês, o município recebeu 1.700 doses.
Distribuição
Conforme a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a responsabilidade da aquisição e distribuição da vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) é do Ministério da Saúde. O Estado apenas redistribui para os municípios, à medida que os lotes chegam a São Paulo.
Nos últimos meses, o envio das doses pelo órgão federal para São Paulo tem sido irregular e em quantidades insuficientes, impactando na redistribuição.
Um novo lote parcial de 20 mil doses, referente ao mês de setembro, foi recebido e vacinas serão redistribuídas aos municípios.