Baixada Santista recebe R$ 3,2 milhões para desenvolver mobilidade urbana sustentável

Objetivo é diminuir emissões de gases do efeito estufa, de poluentes e consumo de energia não renovável

Por: Redação  -  30/04/21  -  08:33
   Serão aplicados cerca de R$ 3,2 milhões, e trabalho acaba em 15 meses
Serão aplicados cerca de R$ 3,2 milhões, e trabalho acaba em 15 meses   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A região terá 500 mil euros (cerca de R$ 3,2 milhões) para executar ações que impulsionem a mobilidade urbana sustentável nas nove cidades. A verba é da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). O projeto, que deve ficar pronto em 15 meses, faz parte do Programa Euroclima , da União Europeia, que financia ações de redução dos efeitos das mudanças climáticas e adaptações a elas.


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Chamado Plano Regional de Mobilidade Sustentável e Logística da Baixada Santista, o projeto foi apresentado na terça-feira, durante reunião por videoconferência do Conselho de Desenvolvimento da Região (Condesb). Ficou demonstrado que o principal objetivo é garantir a locomoção dos moradores com baixo impacto poluente nas cidades, ajudando a qualidade de vida e o ambiente.


O contrato entre a AFD e a empresa francesa Setec, vencedora da licitação, foi assinado na semana passada. A Agência Metropolitana da Baixada (Agem) acompanhará e direcionará os trabalhos com a CT Mobilidade e Logística. O projeto começará com o levantamento de dados da região. Depois de um diagnóstico baseado neles, haverá intervenções.


Metas


O plano visa a reduzir as emissões de gases do efeito estufa, de partículas poluentes e o consumo de energia não renovável, para aliviar os efeitos das mudanças climáticas.


Medidas para reduzir desigualdade de renda e melhorar da qualidade de vida da população regional são outros objetivos. Mesmo questões de gênero serão consideradas, pois, conforme dado obtido previamente, o plano constatou que mulheres utilizam mais o transporte público e sofrem com insegurança. “Esses planos são estratégicos para uma cidade agradável a todos os cidadãos, e o transporte público é a chave para melhorar e reduzir o impacto ambiental de outros modos de transporte”, disse a representante da AFD, Suzanne Spooner.


O plano, por exemplo, comportará também incentivo ao uso de modais não motorizados, como bicicletas, por meio da construção e da integração de ciclovias. Outros propósitos consistem em ampliar áreas verdes, melhorar calçadas e travessias acessíveis e criar uma hidrovia interligando os municípios de Bertioga, Guarujá e Santos.


O prefeito santista Rogério Santos (PSDB), também presidente do Condesb, destacou a importância do respaldo da agência francesa e da participação do Poder Público e da população no debate sobre o desenvolvimento sustentável a partir da mobilidade. Para ele, “a infraestrutura tem se mostrado um dos investimentos mais importantes no aspecto do desenvolvimento sustentável e da geração de emprego na região, que tem grande potencial”.


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