Baixada Santista analisa primeiras impressões do lockdown: 'Verificando a logística'

Presidente do Condesb e prefeito de Santos, Rogério Santos explica como vai funcionar o transporte público e quais as medidas relacionadas a crise econômica na região

Por: Por ATribuna.com.br  -  23/03/21  -  11:22
Rogério Santos é prefeito de Santos e presidente do Condesb
Rogério Santos é prefeito de Santos e presidente do Condesb   Foto: Reprodução/Rede Social

A Baixada Santista iniciou um lockdown nesta terça-feira (23) para conter o avanço da Covid-19 na região. No entanto, as cidades ainda tentam se adequar às restrições. Em entrevista ao jornal Bom Dia São Paulo, da Rede Globo, o presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) e também prefeito de Santos, Rogério Santos, contou como estão as primeiras impressões do lockdown e como ficaram definidas algumas medidas que ainda geram dúvidas na população.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Em relação aos meios de locomoção dos trabalhadores, Rogério avisa que o transporte metropolitano continua normalmente. "Nós demos um prazo de quatro dias para que as empresas se acomodassem com essa nova situação. Estamos conversando com os setores. Ontem [segunda] eu tive reunião com a Autoridade Portuária de Santos, que estava na Sopesp e é o órgão que representa os terminais portuários. Também participaram da reunião trabalhadores portuários avulsos. E definimos que o transporte metropolitano continua funcionando normalmente. Nas cidades da Baixada Santista nós temos o transporte metropolitano nas nove cidades, inclusive o VLT, e eles cruzam por dentro da cidade. Conversei com o Secretário de Estado de assuntos metropolitanos, o Alexandre Baldi, pedi que continuasse desta forma", diz.


As linhas municipais foram definidas por cada cidade, individualmente, mas segundo Rogério Santos, entre terça e quarta (24), os municípios estarão verificando e monitorando a logística.


A medida do lockdown foi feita para tentar 'desafogar' os leitos hospitalares da cidade, que estão entrando em colapso. "Há duas semanas e meia, a Baixada Santista era a Região com o melhor indicador no número de UTIs do Estado de São Paulo. Nós tínhamos 44% de ocupação de UTI. Em uma semana passamos para 60% - tivemos que abrir novos leitos - depois, quando chegamos a 72%, foi a hora de propor as medidas mais restritivas", afirma o presidente do Condesb.


Em relação a crise econômica, Santos diz que a prefeitura trabalha com três frentes: a preventiva, o tratamento e os danos sociais. Na terceira frente, ele explica que são definidos apoios aos munícipes, como a entrega de cesta básica para famílias de alunos em escolas municipais e o programa Capacita Santos.


Outra questão abordada na entrevista é que o município montou pontos da Guarda Municipal e Polícia Militar, que mudarão conforme o dia. O prefeito de Santos ainda ressaltou que com essas medidas a expectativa é que o quadro da região melhore e lamenta ver que ainda existem pessoas que não acreditam no vírus.


Logo A Tribuna
Newsletter