Baixada registra queda de 7,5% em internações por Covid-19 na última semana

A Baixada Santista registrou uma queda de 7,5% no número de internações por complicações da Covid-19 nos últimos sete dias, segundo dados do Governo do Estado. A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Hellen, ressaltou o número durante a coletiva de imprensa desta quarta-feira (15), no Palácio das Bandeirantes, em São Paulo 

"É o segundo melhor índice do Estado, a partir de dados da última semana. Uma queda importante para a Baixada, que está neste momento na fase amarela, juntamente com o Vale do Ribeira", destacou.

Na semana passada, a Baixada passou da fase 2 (laranja) para a fase 3 (amarela) do Plano SP. Com isso, estabelecimentos comerciais estão com mais flexibilidade para funcionar na região.

Praias
Outra preocupação da região, as imagens das praias lotadas no fim de semana, com aglomeração e sem uso de máscaras por algumas pessoas, principalmente em Santos, foram tema da coletiva.

Sobre o assunto, o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), já avisou que pode endurecer e até mesmo restringir o acesso às praias caso as pessoas não respeitem a distância social para realizar atividades físicas individuais. Não é permitido se aglomerar para tomar sol na areia, por exemplo. 

"O governo de São Paulo vai apoiar todas as decisões das prefeituras que decidirem restringir acesso às praias porque entendemos que é uma importante medida sanitária. Reforçamos que existem multas estaduais quanto ao não uso de máscaras. O Estado de São Paulo continua em quarentena", afirmou o governador João Doria (PSDB). 

Respiradores
O governo vai entregar, a partir desta quinta-feira (16), 10 respiradores mecânicos desenvolvidos pela Universidade de São Paulo (USP) ao Hospital das Clínicas para serem usados em pacientes com o novo coronavírus. Esses aparelhos foram feitos por 200 pesquisadores e produzidos e montados pela Marinha em São Paulo. 

Esse respirador tem tecnologia 100% nacional e foi produzido por alunos da Politécnica da USP. O custo foi de 7 milhões de reais, doados por empresas e pessoas físicas. A capacidade de produção da Marinha, segundo o governo, é de 10 a 20 por dia. 

Os protótipos começaram a ser produzidos no dia 19 de março. O coordenador do projeto Inspire e professor da Poli/USP ressaltou que isso só foi possível porque esses pesquisadores fazem isso há anos. "São décadas de pesquisas para que possa ser possível desenvolver esse aparelho em tempo recorde".