Violet Soda é uma das grandes atrações da Fuzz Fest desta sexta

Banda chega a Santos para tocar as músicas do álbum de estreia, recém-lançado

Por: Lucas Krempel & Da Redação &  -  12/12/19  -  12:18
Com apenas um ano e meio de estrada, a banda tem nos vocais a santista Karen Dió
Com apenas um ano e meio de estrada, a banda tem nos vocais a santista Karen Dió   Foto: Juh Guedes / Divulgação

O tempo de banda engana, mas o Violet Soda tem experiência de sobra, apesar de estar há apenas um ano e meio na estrada. Atração do Fuzz Fest, que acontece nesta sexta-feira (13), às 23h, no Mr Dantas, o grupo acaba de lançar o álbum de estreia, homônimo, via Deck.


Produzido por João Lemos (Molho Negro) e Alexandre Capilé (Water Rats) no Estúdio Costella, em São Paulo, o álbum coroa um ano bem especial.


“Pra mim é resultado de todo trabalho que a gente fez, não só na Violet, mas também na carreira musical de cada um. Todos esses anos de experiência no mercado fizeram com que a gente pegasse alguns atalhos. Todos nós amamos o que fazemos, é muito genuíno, e as pessoas sentem e se identificam. Recebemos vídeos de crianças cantando nossas músicas, galera tocando nossas músicas. É muito gratificante”, comenta a vocalista Karen Dió.


Quem escuta o disco de estreia do Violet Soda, composto por nove faixas, logo identifica várias influências dos anos 1990. Uma guitarra mais Pixies, uma batida que faz lembrar o Nirvana, ou mesmo alguns repentes de Weezer e Hole.


“Somos muito influenciados tanto por bandas dessa década como por outras mais novas que também bebem dessa fonte”, comenta.


A pegada não difere dos dois primeiros EPs da banda, que ajudaram a impulsionar ainda mais o grupo.


“Nesse disco, o foco foi afirmar a nossa identidade enquanto banda. Então o vejo como uma evolução natural dos nossos EPs. São músicas rápidas e energéticas. Quando você percebe, o álbum acabou”.


Vocalista Santista


Santista de nascimento, Karen, de 29 anos, iniciou a carreira aos 13 anos, quando montou a primeira banda com o pessoal do Colégio Marista, onde estudou.


Daí em diante, não parou mais. A primeira banda relevante foi a Ghamy, quando tinha 16 anos. “Era uma banda só de meninas que tocou em vários eventos da U.V.U., movimento underground que existiu na época. Chegamos a tocar na Capital até, só não lembro com quem”, recorda Karen.


Na sequência, Karen formou a Rocka, quando tinha entre 19 e 20 anos. “Com essa banda ampliei não só os meus contatos, como público. Participei do 'Ídolos' (SBT), fui indicada pela revista Guitar Player e ganhei prêmio de Banda de Rock no Rock Show 2011”.


Manteve-se premiada com a banda que montou depois, a Awaking The Crowd, de metal core. Faturou o prêmio no Rock Show 2014, na categoria Aumenta o Som, além de ter tido um videoclipe selecionado na mostra Videoclipe Caiçara, do Curta Santos.


“Não durei muito no grupo. Não era um som que estava 100% feliz. Lancei a carreira solo e me mudei para Sampa”, diz.


Mas o retorno a Santos será especial. No Fuzz Fest, Karen abrirá para uma de suas bandas favoritas. “É uma honra tocar com o Garage. Sou bem fanzona. Estou bem ansiosa para tocar em casa e ver os amigos”.


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