Fescete abre as cortinas para 70 cenas teatrais

Nesta edição, o festival homenageará o grupo mineiro Galpão

Por: Bruna Faro & Da Redação &  -  11/06/19  -  18:47
  Foto: Guto Muniz / Divulgação

O festival de cenas teatrais mais tradicional do País está prestes a abrir as cortinas para 16 dias de apresentações. A 23ª edição do Fescete (Festival de Cenas Teatrais) começa nesta quinta-feira (13), a partir das 19h30, no Sesc Santos (Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida), com entrada franca.


Até o dia 28 próximo, Santos assistirá a nada menos do que 80 apresentações, com mais de 70 cenas, de cerca de 60 companhias brasileiras. Do Centro Histórico até a orla, palcos e praças contarão com performances teatrais, de dança, além de exposições.


“São grupos de mais de dez cidades ao redor do País. Do Rio de Janeiro, do Sul, de Minas, São Paulo e da região. É um festival que movimenta todo o Brasil”, comemora Pedro Norato, responsável pela direção do festival, ao lado de Karla Lacerda.


Para dar início ao show em grande estilo, a cerimônia de abertura, terá a encenação do espetáculo 'Bloco de um Homem Só', de Zero Beto, de Santos, às 19h30, seguido do teatro 'De Tempo Somos - Um Sarau', do Grupo Galpão, às 20h30. Tudo no Sesc Santos.


Considerada uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro, o Grupo Galpão veio de Belo Horizonte para ser homenageado nesse Fescete.Norato conta que uma das expectativas é poder celebrar o trabalho da companhia que transborda história.


Definidos pelos próprios integrantes do Galpão como “um teatro de grupo, que não só monta espetáculos, mas se propõe a uma permanente reflexão sobre a ética do ator e do teatro”, o tema da vez para o Fescete foi a polifonia cênica.


Segundo Norato, o tema foi escolhido devido às “camadas artísticas” presentes nesse formato cênico usado pelo Galpão. “Eles mostram o que o teatro com camadas pode fazer para a sociedade. Mostrar um discurso, um pensamento”.


Além de celebrar o Grupo Galpão, a direção irá homenagear o típico teatro Lambe-Lambe, que completa 30 anos. “São apresentações bem intimistas, que vão ser distribuídas pela cidade toda”.


Esse tipo de espetáculo é conhecido também como teatro em miniatura. Feito deforma reduzida, com objetos pequenos, em uma pequena caixa, é uma modalidade dentro do famoso teatro de bonecos. “Teremos de nove a 15 caixas com esse teatro bem bacana”, anuncia Norato, que está bem animado com esta edição do Fescete.


Fora as duas comemorações, o festival ainda vai destacar os 50 anos do Teatro Experimental de Pesquisa (TEP), da Universidade Santa Cecília (Unisanta).


Além das homenagens, cenas e apresentações, o festival terá outras atividades paralelas, como oficinas, rodas de conversa, dança, monólogo e poesia.


Para o diretor, um dos fatores que torna o festival tão importante é a troca de experiências com grupos do País todo. “É bom principalmente para fortalecer a região. Que a gente possa trocar nossas figurinhas”.


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