Centro Histórico de Santos recebe o Slam dos Andradas neste sábado

Grupo se reúne na Praça dos Andradas para dar voz a quem não tem voz, pela poesia

Por: Da Redação  -  29/02/20  -  13:20
  Foto: Divulgação

O Slam dos Andradas volta a ser atração em Santos, neste sábado (29), na Praça dos Andradas, no Centro Histórico, a partir das 19 horas. O tema principal é Parem de nos Matar, baseado em um sarau paulistano.


O slam é uma competição de poesias, que acontece em Santos desde outubro de 2017 e é aberta ao público. Idealizador do evento, Caio Cesar, mais conhecido como Slick, começou a acompanhar pelo YouTube o primeiro Slam. Se encantou, pesquisou a respeito e decidiu criar um na Baixada Santista. Para isso, contou com a ajuda do amigo Mika, que o acompanha até hoje no projeto. 


A Praça dos Andradas não foi escolhida por acaso pela dupla. “A gente optou pela localização por ser de fácil acesso, tendo a rodoviária ao lado e por ser um ponto histórico, bem em frente à Cadeia Velha". 


Segundo Slick, o primeiro Slam teve grande sucesso, atraindo mais de 100 pessoas. Aos poucos foi crescendo e, hoje, o grupo é formado por Slick, Jordana, Kleber, Gabriel e Mika. 


Para Slick, utilizar a poesia é como um meio de comunicação. “Levamos nosso desabafo por meio de poesia. Usamos o espaço público como um espaço de voz para aqueles que não têm oportunidade de ter sua voz ser ouvida”, diz o idealizador, ao completar: “A poesia transforma, muda, a poesia é arte. Muitos jovens, crianças e adultos se encontram através dela, achando uma direção na vida”.


O grupo que faz o Slam usa a poesia como ferramenta de transformação, luta, protesto e resistência. Slick conta como é positivo fazer parte deste projeto. “Para mim, é gratificante poder interferir na vida de alguém de forma positiva, por meio da poesia, de realizar esse movimento e dar espaço a muitas pessoas de serem ouvidas”, reforça. 


No slam de hoje, será apresentado o projeto de um sarau de São Paulo, com o tema Parem de Nos Matar. O público pode esperar poesia de todos os estilos. “Desde luta pela igualdade a poesia de amor, somos a voz dos oprimidos, do povo periférico, de cada pessoa oprimida pelo sistema e nunca teve sua voz ouvida”, garante Slick, que convida a todos para participar da atividade. 


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