Vencedora do prêmio da crítica no 3º Santos Film Fest (2018), com o documentário Henfil, a diretora de cinema Angela Zoé ganhou uma retrospectiva de sua carreira na edição de 2019. Até o momento, o festival exibiu dois documentários da cineasta: 'Betinho, A Esperança Equilibrista', de 2015, e o próprio 'Henfil', de 2018, ambos premiados.
“Foi uma surpresa quando me disseram que eu seria homenageada. Apesar de possuir mais de 30 anos no meio audiovisual, sou uma cineasta nova. E isso, de certa forma, me motivou, deu um potencial a mais naquilo que faço”, revelou Angela.
A diretora sempre deu valor à humanização em seus documentários. Por isso, acredita que quando vamos ao cinema conseguimos proporcionar um encontro entre a nossa história com aquela que está sendo exibida. “Podemos dizer que essa é uma das propostas do Santos Film Fest. Inserir o espectador naquilo que está passando na telona. A união entre o sonhar e o viver”.
Nesta terça-feira (2), a partir das 21h, é a vez do icônico 'Meu Nome é Jacque', lançado em 2016, assumir parte das atividades diárias do festival. A sessão será apresentada no Cine Arte Posto 4 (Av. Vicente de Carvalho, Gonzaga, próximo ao Canal 3). O documentário narra a história de vida de Jaqueline Rocha Côrtes, uma mulher transexual brasileira, que vive com aids há mais de 20 anos.
E a retrospectiva segue até quarta-feira (3), último dia de evento. Às 19h, o Cine Roxy 5 (Av. Ana Costa, 443, Gonzaga) exibe o documentário 'Ele Era Assim: Ary Barroso', de 2018.
Por meio de arquivos de áudio do próprio Ary e de seu neto, Angela constrói a história de um dos maiores compositores da música brasileira, além de apresentar releituras de suas maiores composições por outros talentos da MPB.
As duas exibições são gratuitas. Confira o restante da programação do Santos Film Fest no site oficial do evento.