Thais Matarazzo transforma diagnóstico 'desumano' em poesia e esperança em novo livro

Autora de vários livros infantojuvenis, Thais Matarazzo foi diagnosticada com câncer de mama metastático e relata sua experiência

Por: Beatriz Viana  -  19/01/21  -  12:38
Thais Matarazzo utiliza a escrita como terapia durante o tratamento
Thais Matarazzo utiliza a escrita como terapia durante o tratamento   Foto: Priscila Roque Lisboa

Decidir como enfrentar uma situação negativa pode mudar tudo. Autora de 32 livros no Brasil e Portugal, a escritora paulistana Thais Matarazzo é um exemplo de como uma atitude positiva pode transformar a vida ao nosso redor. Ela lança em 25 de janeiro a edição impressa da obra Alegria e Gratidão: Palavras de um Coração, motivada por um turbilhão de exames e emoções.O livro já está disponível em formato ebook pela Amazon, por R$ 9,99.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Em junho de 2020, aos 38 anos, a escritora foi diagnosticada com câncer de mama metastático. O médico responsável pela notícia deu o resultado da forma mais desumana possível: “Olha, se tivesse uma fogueira na sua frente, eu mandava a senhora pular”.


Foram cinco meses tentando absorver a situação. "Quando eu descobri a doença, fiquei muito amargurada e não conseguia comentar com ninguém. Eu escrevi para me libertar desse confinamento em que eu me coloquei com a doença”, relembra a autora.


A escrita de memórias tão tristes foi muito difícil, mas Thais abraçou o desafio. “É muito dolorido escrever a própria situação, é muito chocante. Eu chorei bastante”. É a primeira vez que ela escreve sobre algo tão pessoal.


A obra é dividida em três formatos: poemas, contos e crônicas. Também conta com fotografias e ilustrações de amigas da autora, que ajudaram em cada parte da composição. "Falo sobre essa experiência de ressignificar muitas coisas na sua vida, se adaptar a uma nova rotina, e também faço um alerta para as mulheres sobre a importância do autoexame", ressalta.


No total, foram dois meses escrevendo. Além do repouso necessário por conta do tratamento, Thais também enfrentou o medo da covid-19. “Passei muito tempo lendo e escrevendo. A literatura é a minha maior terapia", revela.


Logo A Tribuna
Newsletter