'O Homem Invisível' garante fortes emoções para os fãs de suspense

Remake do clássico de 1933, inspirado em livro homônimo, é tensão a toda prova

Por: Lucas Krempel & Da Redação &  -  27/02/20  -  13:59
Elisabeth Moss é a protagonista do thriller
Elisabeth Moss é a protagonista do thriller   Foto: Divulgação

Mexer em clássicos sempre gera uma expectativa grande nos fãs. O Homem Invisível, baseado no livro homônimo do lendário H.G. Wells e no filme lançado em 1933, é o próximo da fila. Chega aos cinemas da região hoje. 


A boa notícia é que os realizadores tiveram boas sacadas e souberam modernizar a história, mostrando que ela sempre foi atemporal (infelizmente). Triste, pois seria muito melhor falarmos que um relacionamento abusivo é algo inimaginável nos dias de hoje.


A modernização do remake passa também pelo cuidado de transportar a trama para os dias atuais, além de recursos tecnológicos que contribuem para uma tensão ainda maior.


Em resumo, a produção da Blumhouse acompanha a vida de Cecília (Elisabeth Moss, após a misteriosa morte de seu namorado Adrian (Oliver Jackson-Cohen), com quem vivia um relacionamento abusivo. Cecília descobre que ele lhe deixou uma herança milionária, mas com algumas estranhas condições.


Posteriormente, quando se dá conta que Adrian está em seu encalço, Cecilia passa a ter que fugir do problemático. Thriller psicológico pesado, não indicado para quem é sensível a violência ou fica muito tenso com perseguições. Do primeiro ao último momento de O Homem Invisível, a sensação é terrível.


Em um dos momentos mais intensos do filme, Cecilia arremessa um balde de tinta no “homem invisível”, o que revela rapidamente o rosto dele. E o pior de tudo: bem próximo dela. Certamente é uma das cenas de maior pânico do longa.


Provavelmente, se continuasse invisível, Adrian seria muito mais assustador. O que mais causa medo é justamente não saber exatamente o que está atrás de você e quando. A sensação de impotência é algo que mexe demais.


Algumas reviravoltas funcionam bem, mas prefiro não estragar com spoilers. É legal notar o cuidado que os realizadores tiveram em criar um arco que pode render uma continuação. Não sei se o plano é exatamente esse, mas certamente passa pela cabeça da Blumhouse.


Não será o melhor filme que você vai assistir no ano, mas pode funcionar bem para os apaixonados por fortes emoções. Vale ir ao cinema para experimentar.


A má notícia é que quem viu o último trailer do longa, divulgado no início do mês, certamente já pegou quase todos os sustos e desenrolar da história. 


Infelizmente, a tática de entregar as melhores sequências dos filmes em trailers não é exclusividade da Blumhouse. Mas aqui tem um peso extra. Portanto, se não assistiu o último trailer, evite!


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