Músico de São Vicente se apresenta em festival de Santa Catarina

Adriel Verçosa, de 24 anos, participa do Femusc, em Jaraguá do Sul, pela segunda vez

Por: Giovanna Corerato  -  27/01/22  -  14:14
Adriel Verçosa, de 24 anos, se apresenta no Femusc, em Jaraguá do Sul (SC)
Adriel Verçosa, de 24 anos, se apresenta no Femusc, em Jaraguá do Sul (SC)   Foto: Divulgação

Durante este mês, a 17ª edição do maior festival escola não competitivo do Brasil (considerado um dos mais inovadores do mundo) recebe o compositor de São Vicente Adriel Verçosa. O Festival de Música de Santa Catarina (Femusc) vai até sábado, em Jaraguá do Sul (SC) e o músico de 24 anos se apresenta todos os dias.


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É a 2ª vez que Verçosa participa do festival que atrai profissionais de todo o mundo, reunindo profissionais e iniciantes. A 1ª foi em 2020, pouco antes da covid-19 chegar ao Brasil.


“A sensação de estar aqui é muito boa, principalmente pela troca de experiência entre os colegas que vêm de outras regiões e países, ou seja, escolas e técnicas diferentes. Para além dos excelentes professores, cada conversa informal ou apresentação pode se tornar uma aula”, conta o compositor.


O músico de São Vicente tem como instrumento principal o saxofone, mas usa o teclado e violão como base para, principalmente, compor e fazer arranjos.


“Eu estudei saxofone no Programa BEC (Banda Escola de Cubatão) e no Conservatório de Cubatão. Posteriormente, estudei na Emesp Tom Jobim, em São Paulo”.


Precoce
Formado em composição pela Universidade de São Paulo (USP), Verçosa toca desde os 4 anos, quando foi incentivado pela mãe a iniciar as aulas de flauta.


“A música sempre fez parte da minha cultura familiar, meus pais são músicos amadores. Minha mãe foi minha primeira professora de música e ela começou a buscar um lugar de qualidade que fosse mais acessível. Em Cubatão, encontramos essa oportunidade”, explica o compositor vicentino.


Até o fim da adolescência, ele conta que não fazia parte de sua rotina a escuta de repertório brasileiro. “Mas, no primeiro ano da faculdade, fiz parte de um grupo de MPB, o que fez com que eu aprendesse a riqueza da música brasileira e me interessasse de verdade por isso. Ainda há muitíssimo a aprender, como estou vendo neste festival”.


Intensidade
O saxofonista admite que o festival está sendo bem intenso, principalmente porque gosta de fazer alguns arranjos para que as apresentações fiquem bem caprichadas. “Costumo dizer aos meus colegas que podemos escolher apenas duas opções dentre estudar, arranjar e dormir”, brinca.


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