Matuê explode com a Máquina do Tempo

Artista conta que a criação de um álbum cheio o intimidava bastante no início, ainda mais por ele querer fazer algo com um conceito todo amarrado

Por: Caíque Stiva & Do Blog n' Roll &  -  24/10/20  -  20:45

No mês passado, o rapper cearense Matuê, de 27 anos, alcançou números impressionantes com o seu álbum de estreia, Máquina do Tempo, lançado pela Sony Music. No Spotify, o artista conseguiu emplacar as sete faixas do álbum no top 15 da plataforma. Foram 5 milhões de streams no álbum em 24 horas. E se isso tudo não bastasse, no YouTube ainda teve 31 milhões de views do seu álbum em três dias.


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O artista conta que a criação de um álbum cheio o intimidava bastante no início, ainda mais por ele querer fazer algo com um conceito todo amarrado. No entanto, a ideia avançou e já tem outros frutos por vir.


“Há dez meses, notamos que tínhamos um apanhado de músicas que começaram a fazer sentido entre si. Com o passar do tempo, vimos que dava para criar uma história, e foi aí que surgiu a ideia dos elementos audiovisuais. Cada um dos vídeos é como se fossem trechos da história completa. Ainda vamos mostrar isso para o pessoal através do comic book. Falando sobre as teorias, a gente vê várias, e alguns detalhes estão certos, mas outros ainda estão errados. Vamos apresentar isso com nosso gibi em breve”, adianta.


Na pré-adolescência, muito antes de iniciar a carreira musical, Matuê viveu por três anos nos Estados Unidos. Lá, ele aprendeu o idioma e passou a vivenciar a cultura do hip hop como um todo. Anos depois, passou a dar aulas de inglês, o que possibilitou investir em equipamentos para gravar o seu trabalho autoral. “Foi uma ferramenta que me ajudou a entrar no meu sonho de fazer música. Essa é a conexão entre os EUA e minha carreira”.


Matuê, frequentemente, é comparado com o norte americano Travis Scott. Mas isso não o incomoda, principalmente quando o assunto não é sonoridade. “Me inspiro bastante no trabalho do Travis. Acho bem completo. Em termos de sons, fazemos coisas bem diferentes. Mas, a forma como ele embala o produto dele e faz os lançamentos me inspiram bastante. Busco aprender com ele, com essas coisas não convencionais”.


Para os fãs de Charlie Brown Jr, Matuê faz uma homenagem a Chorão na faixa-título do álbum. A canção traz um trecho de Como Tudo Deve Ser, um dos clássicos da banda.


“Cheguei a conhecer o Chorão em Fortaleza, com muita sorte. Estava andando de skate em uma pista que era muito famosa aqui, e ele me deu um ingresso para poder curtir o show do Charlie Brown. Isso me marcou demais”.


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