Matheus Abreu comenta sensação de rever personagem vivido em Malhação

Tato foi o segundo trabalho do ator na telinha da Globo

Por: Do Estadão Conteúdo  -  05/10/20  -  14:00
  Foto: Reprodução

Matheus Abreu ainda sente o carinho das pessoas pelo Tato de Malhação - Viva a Diferença, exibida em edição especial pela Globo. O personagem marca o segundo trabalho do ator na emissora, na pele de um estudante que não teve dúvida em se oferecer para assumir a paternidade do filho da amada, Keyla (Gabriela Medvedovski). Após Deco (Pablo Morais) surgir e registrar a criança, a relação do casal é afetada. Eles chegam a se separar por um período, mas retomam o romance no fim da trama. Fora o triângulo amoroso, o jovem também vive um drama com o pai alcoólatra na ficção.


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Na entrevista a seguir, o ator de 23 anos, natural de Ouro Branco, Minas Gerais, fala sobre o amor de Tato por Keyla e Tonico em Malhação e da sensação de rever essa história. Além disso, Matheus conta quais comentários tem recebido do público nas redes sociais e como lidou com as comparações com Cauã Reymond na época da sua estreia na TV, em 2017, por ambos terem trabalhado juntos em Dois Irmãos e o galã também ter feito o folhetim adolescente da Globo.


Em Malhação - Viva a Diferença, o Tato quis assumir a paternidade do Tonico, mesmo não sendo o pai biológico da criança. Como analisa o comportamento do personagem?


Tato ama a Keyla e se apaixonou pelo Tonico. É tão comum ouvirmos histórias de pais que abandonam os filhos. Mas o caso deles foi diferente, pois o Deco (Pablo Morais) nem sabia da existência da criança. Conhecemos bem o preconceito sofrido por mães solteiras e da realidade afetiva do Tato, que perde a mãe muito cedo e tem problemas na relação com o pai alcoólatra. Com certeza, ele não desejava nada disso para a Keyla ou Tonico. Assumir a paternidade foi um ato de coragem, um pouco inconsequente, mas carregado de amor.


Qual é a sensação de ver esse trabalho novamente?


É um alento no meio de tantas notícias preocupantes. É um trabalho pelo qual tenho muito carinho e que aborda questões sociais e comportamentais importantes.


O que o público tem comentado sobre o Tato nas redes sociais?


Recebo mensagens tanto de pessoas que não conheciam a história, como daqueles que já assistiram e estão acompanhando novamente. Parece que a empatia pela trajetória do Tato continua. Muita gente torce pelo bem dele, do Tonico, da Keyla, pelos sonhos dele, seja no mundo do Downhill quanto nas cozinhas.


Na época em que Malhação – Viva a Diferença estreou você havia acabado de fazer a minissérie Dois Irmãos e tiveram comparações com o Cauã Reymond. Como encarou isso?


Em Dois Irmãos, eu e Cauã trabalhamos juntos pra dar vida aos mesmos personagens, mas em épocas diferentes. É mais do que natural se esperar essas comparações. A preparação para a minissérie foi um dos pontos em comum do trabalho, uma parceira muito rica entre nós, o diretor Luiz Fernando Carvalho, Antônio Karnewale, Tiche Vianna, Agnes Moço, Lucinha Cordeiro e todos que nos ajudaram a entender melhor os gêmeos.


Que planos profissionais a pandemia do novo coronavírus atrapalhou? Algum já foi retomado


Estava em São Paulo, em um processo teatral, quando a pandemia chegou e foi interrompido, assim como a preparação para o filme que conta a história do Thiago Soares (brasileiro que foi primeiro-bailarino do Royal Ballet de Londres). Depois, nós continuamos nos encontrando em reuniões virtuais sobre o longa, estudando referências. Agora, finalmente, estamos retomando o projeto! Vim ao Rio de Janeiro para dar continuidade a esse trabalho e me encontrar com o Thiago.


E como você passou pelo período da pandemia?


Aproveitei para fazer coisas que sempre tive vontade, mas não sobrava tempo. Fiquei bem conectado com a música, estudando violão e percussão. Aproveitei também para ler mais, ver séries, filmes, e me exercitar. 


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