Julia Dalavia diz que se enxerga muito na personagem Guta em Pantanal

Atriz, de 24 anos, admira a força da jovem feminista, sempre pronta para debater sobre preconceitos

Por: Estadão Conteúdo  -  23/05/22  -  07:52
Julia admira a força da filha feminista de Maria Bruaca
Julia admira a força da filha feminista de Maria Bruaca   Foto: João Miguel Júnior/Globo/Divulgação

Julia Dalavia é uma mulher empoderada, assim como a Guta de Pantanal. A jovem atriz, de 24 anos, admira a força da filha feminista de Maria Bruaca (Isabel Teixeira), que está sempre pronta para debater sobre os preconceitos de Tenório (Murilo Benício). Assim que descobriu sobre a segunda família do pai, em São Paulo, a moça voltou para casa, a fim de acertar as contas com o patriarca conservador.


Clique, assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe centenas de benefícios!


“Vi um pouco da primeira versão (exibida originalmente em 1990, pela Rede Manchete). Naquela época, a mulher ter a personalidade e a liberdade da Guta era transgressor. Hoje em dia, ela poderia ser qualquer amiga minha ou até mesmo a minha mãe. O debate sobre o feminismo e os nossos direitos avançou muito e colocou as mulheres em pé de igualdade”, afirma.


Na trama, a verdade sobre a segunda família de Tenório surgiu de maneira inusitada. Guta estava prestes a engatar um romance com Marcelo (Lucas Leto), quando viu uma ligação do pai para o filho de Zuleica (Aline Borges) e, assim, começou a acreditar que havia beijado o meio-irmão. Porém, no decorrer da história, será revelado que a relação dos dois não é incestuosa, porque o rapaz não tem parentesco com a jovem.


“Guta luta pelo direito de se colocar no mundo da maneira que acha confortável. É uma personagem muito próxima de mim. Me identifico com as coisas que ela fala, com as atitudes dela”, declara a atriz.


Para conhecer melhor a essência de Pantanal, Julia assistiu a alguns capítulos da primeira fase da obra original de Benedito Ruy Barbosa antes de viajar para gravar na região. Porém, não quis se aprofundar muito no trabalho feito por Luciene Adami na versão anterior. Dessa forma, acredita que conseguiu dar um toque pessoal à personagem.


“Acho que fiquei com medo de me apegar a alguma coisa que funcionou naquela época. Então, preferi ler o texto primeiro, para ver o que me causava, e começar a trabalhar. Parti de outro ponto, um pouco mais atual”, conta.


Tudo sobre:
Logo A Tribuna
Newsletter