Fábio Porchat segue com seus causos e histórias

Reunir pessoas para contar histórias sempre fez sucesso. Desde os tempos mais antigos, a humanidade já sentava no entorno de uma fogueira para ouvir relatos de situações vividas. E esse encanto natural é a fórmula básica de sucesso do programa Que história é essa, Porchat?, que acaba de estrear a sua segunda temporada no canal de TV por assinatura GNT.  

No comando da atração está o humorista Fábio Porchat, que também é redator final do programa. A ideia é similar a uma boa roda de histórias: pessoas compartilham suas experiências inesquecíveis, engraçadas ou até mesmo assustadoras durante um bate-papo de hora. A diferença da tradicional conversa em volta de uma mesa de bar está que no programa os interlocutores são uma mescla de famosos e anônimos, conduzidos por Porchat.  

O formato foi idealizado pelo humorista, que no meio de uma plateia e três convidados, vai servindo de ‘escada’ para que as pessoas contem suas histórias. No ano passado, o programa foi vencedor do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como melhor programa de TV em 2019. 

“Eu acho que uma das coisas que eu senti quando parei de fazer meu talk-show (Programa do Porchat, exibido na TV Record) é que as pessoas estavam ficando cansadas de debates e conversas complexas. Eu senti uma lacuna naquele espaço onde a gente só ouve histórias e relaxam. A gente ficou tão preocupado em dar opinião e esqueceu que a gente precisa de um descanso. O que a gente gosta mesmo são as histórias”, afirma o o apresentador.  

Para selecionar as histórias, ele costuma pedir aos amigos artistas que mandem áudios de suas histórias. “Às vezes são curtas, às vezes não são nada. Não dá para usar. No programa, eu tento fazer com que as pessoas sejam as melhores contadoras de história possível, levantando a bola e tentando puxar as coisas, no improviso. Mas a história tem que ser boa”, diz. 

Ele descarta a possibilidade do programa sair de um canal fechado e ir para um aberto, mas não descarta a chance dele ser reprisado na Globo, como acontece com, da humorista Tatá Werneck. “Mas é um formato que dá para vender lá fora, porque ele funciona”, avalia. 

Novidades  

Neste ano, serão 40 episódios, por onde devem passar convidados como Marcos Caruso, Heloisa Perissê, Cleo Pires e Rodrigo Fagundes, entre outros.  

A nova temporada tem também uma cabine que está rodando por cidades do Brasil para ouvir histórias com novos sotaques. A novidade já passou por São Paulo e deve ir para Goiânia,  Fortaleza, Belo Horizonte e Porto Alegre.  

Além dos convidados e das cabines, Porchat também encontra suas histórias na plateia que vai ao programa. Mas essa dinâmica deve mudar. Os primeiros quatro programas (dois já foram ao ar nas últimas duas semanas) estão gravados, mas a partir do final deste mês deve sofrer algumas reformulações por conta da pandemia do coronavírus. 

O episódio inédito é exibido às terças-feiras, às 22 horas, com reprises em outros horários. Também é possível assistí-lo pelo site gnt.com.br/quehisto riaeessaporchat.