Em entrevista no 'Conversa com Bial', Luiza Trajano defende o SUS

Para a presidente do grupo Mulheres do Brasil, é preciso defender o Sistema Único de Saúde do País

Por: Do Estadão Conteúdo  -  11/09/20  -  20:51
Atualizado em 11/09/20 - 22:48
Em entrevista no 'Conversa com Bial', Luiza Trajano defende o SUS
Em entrevista no 'Conversa com Bial', Luiza Trajano defende o SUS   Foto: Reprodução/TV Globo

A empresária Luiza Trajano participou do programa Conversa com Bial, na TV Globo, nesta quinta-feira (10) e falou sobre carreira, vida pessoal, política e a situação do Brasil na pandemia do novo coronavírus.


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Para a presidente do grupo Mulheres do Brasil, é preciso defender o Sistema Único de Saúde do País. "O SUS é melhor do que o da Inglaterra, acima de tudo porque é para a comunidade pobre, que foi escancarada nessa pandemia. E o SUS é o melhor sistema de saúde do mundo, como está na Constituição", declarou.


Luiza Trajano disse que o grupo Mulheres do Brasil está estudando sobre a estrutura do Sistema Único de Saúde brasileiro e conversando com políticos. "Se ele (SUS) é bom na Constituição, a gente não precisa 'inventar moda'. Precisamos fazer com que a governança funcione. Não podemos ter 10 ministros da Saúde em nove anos. Nós não podemos ter uma governança que não seja do Estado, porque saúde para todos é um pilar da igualdade social", avalia.


O grupo liderado por Luiza tem 53 mil mulheres. Questionada por Pedro Bial sobre a chamada "síndrome de vira-lata", quando o brasileiro se acha inferior a outros povos, a empresária foi enfática: "Enquanto a gente não enfrentar o período de escravidão que nós vivemos, nós não vamos sair disso. Além do efeito da miséria que nós estamos vendo, qual é o efeito emocional que senti muito nessa pandemia: ou somos colonizadores ou somos colonizados. Enquanto a gente não assumir que isso (escravidão) deixou inclusive um resíduo psicológico de postura, é muito grave. Você apanhava e tinha que servir. E depois vieram muitos anos de colonialismo, 'eu mando e você obedece' ou 'você manda'. A gente tem muito pouco tempo de democracia", concluiu.


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