BBB 21 começa nesta segunda apostando na diversidade
Reality tem a expectativa de manter a repercussão e audiência obtidas em 2020
O Big Brother Brasil (BBB) volta ao ar em sua 21ª edição nesta segunda-feira (25), depois da novela A Força do Querer, na TV Tribuna/ Globo, com a expectativa de manter a repercussão e audiência obtidas pelo reality em 2020, quando foi impulsionado pelos primeiros momentos do isolamento social imposto pela quarentena no País e um elenco que “deu liga”.
“Tenho certeza de que o Big Brother Brasil é um produto com vida longa. O BBB 20 consolidou anos de evolução do jogo e preparou o terreno para muitos e muitos anos de histórias”, ressalta o apresentador Tiago Leifert, que já pensa na continuidade do programa global.
Já o diretor-geral, Rodrigo Dourado, destaca o “público cativo” do BBB, que considera um “programa para a família”. Ele promete que, mesmo com o sucesso alcançado, a nova edição “não será igual à última”.
Em 2020, o Big Brother ficou marcado por acusações de assédio e discussões sobre machismo (entre os dez primeiros eliminados, nove foram homens), além de revisitar momentos icônicos de sua história, como a Casa de Vidro e o Quarto Branco. O último remanescente masculino na casa foi o ator Babu Santana, que saiu pouco antes da final entre Manu Gavassi, Rafa Kalimann e Thelma Assis, a campeã.
O BBB 20 ainda entrou para o Guinness, livro dos recordes, com a maior votação da história de um reality show. Foramcerca de 1,5 bilhão de votos no paredão que eliminou Felipe Prior e contou com Manu Gavassi e Mari Gonzalez.
Representatividade
Em 2021, a Globo fez alarde para a divulgação dos participantes, chegando a veicular um “anúncio para o dia do anúncio” no Fantástico. A lista se destaca pela diversidade racial, a maior da história do programa: nove dos 20 participantessão negros.
A composição segue uma tendência mundial. A rede norte-americana CBS, por exemplo, anunciou no ano passado que seus reality shows devem passar a ser compostos por, pelo menos, 50% de pessoas que não sejam brancas.
Pelo segundo ano seguido, a estratégia no Big Brother foi mesclar integrantes “anônimos” a artistas já conhecidos do grande público. Entre os famosos destacam-se os cantores Projota, Karol Conká e Pocah e os atores Fiuk e Carla Diaz. Há ainda os influenciadores digitais Camilla de Lucas, Nego Di e Viih Tube. Mais o sertanejo Rodolffo, da dupla com Israel, e o ator Lucas Penteado, que já esteve em Malhação. Todos já contam com passagem pela Globo, seja trabalhando, se apresentando ou dando entrevistas para programas da emissora e de suas afiliadas no passado.
Entre os participantes “anônimos” constam homens e mulheres entre 24 e 32 anos de idade, com diferentes perfis e vindos de diversas regiões do País. A exceção é o Norte, sem representantes na casa em 2021. Ao todo, são dez pessoas nascidas no Sudeste, quatro no Nordeste, quatro no Centro-Oeste e outras duas no Sul.
No ano passado, a pandemia do novo coronavírus foi decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) durante o confinamento dos participantes na casa do BBB. Como medida excepcional, um médico foi chamado para dara notícia do “mundo real” aos participantes ao lado do apresentador Tiago Leifert e também para esclarecer dúvidas do elenco.
Por conta das medidas de distanciamento impostas pela pandemia, diversas dinâmicas do programa, como as eliminações com plateia, precisaram ser alteradas, com protocolos de segurança que devem se repetir mais uma vez neste ano.
