Em busca da popularização do reggae e da “quebra” de padrões musicais, a banda Maneva lança o álbum Caleidoscópico nas plataformas digitais. O disco, que promete pluralidade de influências, tem participação do Natiruts, referência no reggae nacional.
O trabalho também é uma celebração de 15 anos de carreira da Maneva. Apesar das dificuldades da pandemia, a banda paulistana diz ter encontrado força em suas famílias, amigos e fãs para persistirem e lançarem essas 12 composições autorais.
O vocalista Tales de Polli acredita que o disco, repleto de mensagens positivas e uma vibe boa, é um convite para o público buscar “uma nova forma de olhar para si e para o mundo, enxergando cores e sentir o novo, de novo”. Além disso, para o baterista Fabinho Araújo, a música é de extrema importância em meio a este período delicado, “e nossa missão é exatamente essa, de ocupar esse espaço tão importante e de forma benéfica”.
Apesar deste ser o 11° disco feito da banda, mesmo que sem as apresentações em palco, o frio na barriga segue presente. “É como um termômetro da carreira. Ainda mais quando se trata de um trabalho com uma parceria que sempre sonhamos, com nossos ídolos”, diz o baixista Fernando Gato, se referindo ao Natiruts.
O duo Maneva e Natiruts pode ser ouvido na música Lágrimas de Alegria, que ganhou um videoclipe disponível no YouTube. Inclusive, essa é a música de abertura do disco, por conter uma parceria idealizada a longa data também pelos fãs da cena.
Outras participações especiais no Caleidoscópico são com o MC Hariel em Banco de Areia; Cynthia Luz, em Me Deixa; e Di Ferrero em O Que Tiver Que Ser Será. Para a banda, essas “trocas” demonstram a constante evolução da Maneva, sempre em busca de novas sonoridades.
A expectativa, agora, é que toda a população esteja vacinada e em segurança para que a banda possa fazer uma turnê especial de lançamento. “A gana em trabalhar cresce cada vez mais, ainda mais agora com as ‘férias forçadas’, temos muita lenha para queimar”, ressalta o percussionista Diego Andrade.