Bailarina da Baixada Santista faz sucesso em espetáculo no Globoplay

Yasmin da Silva Matos, de 25 anos, faz parte de uma das companhias de dança mais badaladas do mundo

Por: Bruno Almeida  -  24/10/21  -  08:29
Atualizado em 24/10/21 - 14:17
 Aos 25 anos, Yasmin está no mais novo projeto da companhia de dança da coreógrafa Deborah Colker
Aos 25 anos, Yasmin está no mais novo projeto da companhia de dança da coreógrafa Deborah Colker   Foto: Arquivo pessoal

A bailarina cubatense Yasmin da Silva Matos conseguiu chegar ao elenco principal de uma das companhias de dança mais influentes do mundo. Aos 25 anos, a jovem foi escalada para o mais novo projeto da companhia de dança da coreógrafa Deborah Colker, Cura, que estreou há algumas semanas no serviço de streaming Globoplay.


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A carreira na dança teve início quando ela tinha 7 anos. Yasmin começou a estudar balé clássico na Escola Técnica de Música e Dança, Ivanildo Rebolcas da Silva – o antigo Conservatório Municipal de Cubatão. “Uma prima minha já era integrante da escola. Escolhi seguir somente no balé clássico, concluindo a formação de 11 anos de estudo”.


Ela se lembra do apoio que recebeu dos familiares, que “nunca mediram esforços para me ajudar. Mesmo em momentos de dificuldade, sempre fizeram de tudo para que eu seguisse esse caminho. Já trabalhei na parte de produção de espetáculos e festivais, mas sempre dentro do mundo da dança”.


A artista se sente grata, também, pelas oportunidades que teve antes de sair da Baixada Santista. “Foi onde eu consegui crescer como bailarina, aperfeiçoando minha técnica. Existem muitos profissionais incríveis na região, e sou muito grata a todos com quem tive a oportunidade de aprender”, relata.


 Yasmin começou a carreira na dança em Cubatão
Yasmin começou a carreira na dança em Cubatão   Foto: Arquivo pessoal

Outras vertentes

Durante a formação, Yasmin não ficou apenas com os conhecimentos do balé e passou a estudar técnicas de dança moderna, jazz, música e anatomia corporal, além de expressão corporal e composição coreográfica. As habilidades diversificadas a permitiram integrar a Cia de Dança de Cubatão, onde permaneceu por oito anos.


Pouco tempo depois, entrou em contato com outros bailarinos, para conhecer a Cia Deborah Colker “um pouco mais de perto”. Em 2018, passou uma semana fazendo aulas e aprendendo o repertório da companhia. “Em 2019, me procuraram novamente para uma nova experiência, e recebi a proposta para vir ao Rio de Janeiro”.


A bailarina também esteve no palco do teatro carioca Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, com o projeto Cura, que possui enredo inspirado na história do físico Stephen Hawking, e que estreou também no serviço de streaming Globoplay. Em cartaz até 31 de outubro no Cidade das Artes, Yasmin vive atualmente no Rio de Janeiro, onde a Cia está radicada.


O espetáculo faz parte da já extensa trajetória da bailarina. Ela já foi escolhida a Melhor Bailarina do Festival de Dança de Joinville, um dos mais importantes do mundo, em 2018, na época ainda integrante da Cia de Dança de Cubatão. “Receber o prêmio foi mágico. É uma honra ser merecedora desse título”.


Festivais

No Brasil, Yasmin também já esteve em festivais como o Passo de Arte, em Indaiatuba e o Santos Dance Festival, em Santos. Fora do País, ganhou medalhas de ouro, prata e bronze no Festival Internacional Valentina Kozlova, em Nova York.


“A dança me proporcionou coisas que eu jamais teria vivido se não estivesse nesta profissão. Me permitiu ter sensações inexplicáveis. Permitiu viajar e mostrar minha arte em outros países. Me permitiu conhecer pessoas incríveis, profissionais maravilhosos, que me ensinaram não só a técnica da dança, mas me formaram como ser humano, como cidadã. Depois de tudo que conquistei, creio ter chegado onde eu mesma nem acreditava chegar. A arte é isso!”, completa.


 Formação de bailarina incluiu técnicas de dança moderna, jazz, música e anatomia corporal, além de expressão corporal e composição coreográfica
Formação de bailarina incluiu técnicas de dança moderna, jazz, música e anatomia corporal, além de expressão corporal e composição coreográfica   Foto: Arquivo pessoal

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