Após dois EPs, banda santista Amphères lança álbum de estreia

"Porto" chegou ao streaming com nove faixas

Por: Lucas Krempel & Da Redação &  -  15/04/20  -  11:57
Atualizado em 15/04/20 - 11:59
Disco traz sonoridade experimental, mas que passeia por influências visíveis dos anos 1970 e 1990
Disco traz sonoridade experimental, mas que passeia por influências visíveis dos anos 1970 e 1990   Foto: Reprodução

Santos por muitos anos ficou marcada pela quantidade de bandas boas de hardcore, punk e metal. Então quando alguém foge desses segmentos, sempre é louvável. É o caso da Amphères. Depois de dois bons EPs, Amphères (2016) e Dança (2018), a banda, enfim, solta o primeiro álbum cheio. Porto foi divulgado, nesta terça-feira (14), no streaming.


Com nove faixas, o disco traz uma sonoridade experimental, mas que passeia por influências visíveis dos anos 1970 e 1990.


“Temos influências que vão desde o rock psicodélico dos anos 1970, passam fortemente por Pixies, Breeders e outras bandas dos anos 1990 e chegam em bandas contemporâneas, sobretudo brasileiras, que fazem uso de guitarras, reverbs e delays de forma bem peculiar e inovadora, conferindo texturas diversas”, comenta o baterista, Jota Amaral. 


Em Porto, a influência do mar chega de outra forma. Se no hardcore o surf ditava o ritmo. No disco de estreia da Amphères, o foco parece mais em trilha sonora de filme cult.


“Os próprios temas influenciam muitos nos arranjos, como nesse caso, o mar, um pouco como a criação como trilhas sonoras, música que acompanha um sentimento”.


A demora por um álbum cheio é justificada pela baixista e vocalista, Paula Martins. “Nos dois primeiros trabalhos, gravamos o que tínhamos produzido naquele momento, sem forçar a barra para produzir um álbum, ou seja, preferimos soltar EPs do que gravar músicas que a gente não achasse que valiam a pena”.


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