Horizon Forbidden West, uma aventura épica e imperdível no PS4 e PS5; leia análise

Jogo consegue ser melhor do que o primeiro game da série. Ele chega sexta aos consoles da Sony

Por: Stevens Standke  -  15/02/22  -  20:27
Atualizado em 15/02/22 - 20:54
O jogo começa logo após Aloy ter derrotado Hades
O jogo começa logo após Aloy ter derrotado Hades   Foto: Reprodução/PS5

Primeiro grande lançamento exclusivo do PS4 e PS5 neste ano, Horizon Forbidden West, que chega às lojas na próxima sexta-feira (18), é o tipo de game que merece estar na lista de jogos de quem tem um PlayStation. Não só por se tratar de um inegável blockbuster, do qual você vai ouvir falar muito, mas porque traz uma história épica e envolvente para ser degustada com calma, gráficos bem trabalhados e coloridos, e acredite: por conseguir ser melhor do que o primeiro título da série, Horizon Zero Dawn, de 2017.


Algo que provavelmente leva Forbidden West a superar seu antecessor é o fato de que, como se trata de uma sequência, não precisa gastar tanto tempo para apresentar o mundo futurista e caótico – cheio de máquinas ameaçadoras – e os dilemas da protagonista Aloy. O jogo simplesmente já começa mandando ver, com um enredo que fica cada vez mais grandioso e cativante.


A trama inicia onde Zero Dawn parou, com Aloy decidida a restaurar o equilíbrio da Terra e a qualidade de vida no planeta, após derrotar a inteligência artificial surtada Hades. Para isso, precisa se aventurar num território desconhecido, o Oeste Proibido, com suas exóticas tribos, a fim de reativar Gaia – uma espécie de inteligência artificial “líder” e superdesenvolvida, que administra os ecossistemas e as máquinas da Terra.


Ao longo da aventura, Aloy reúne aliados, como Varl e Zo
Ao longo da aventura, Aloy reúne aliados, como Varl e Zo   Foto: Reprodução/PS5

Essa missão não será das mais fáceis. Afinal, exige encontrar as sete subfunções que compõem Gaia e que acabaram se refugiando em antigos laboratórios, espalhados pelo globo. Para ajudar, durante a sua saga, Aloy ainda terá de enfrentar dois antagonistas e tanto: Regalla, que comanda um exército rebelde, capaz de escravizar e utilizar as máquinas existentes no planeta, e os Zenith, grupo poderoso e aparentemente indestrutível, vindo de uma galáxia distante. Tudo isso com o cronômetro correndo, pois a Terra está perto de atingir o ponto em que a sua situação ficará irreversível. Agora deu para entender por que se trata de um game épico?


Time de aliados

Outro aspecto legal de Horizon Forbidden West é o cuidado que a equipe de desenvolvedores da Guerrilla teve para, em paralelo à história de qualidade, ter não apenas um, mas vários personagens muito bem construídos, com os quais os jogadores, com certeza, vão se afeiçoar. Vamos começar pela protagonista Aloy: apesar de já ser conhecida, o novo game apresenta facetas curiosas da Salvadora de Meridiana, como sua “teimosia” e uma dose de crescimento pessoal.


Ao longo da aventura, ela vai formando um time de aliados diversificado. Entre eles estão Varl e Erend, de Horizon Zero Dawn, e os estreantes Zo e Kotallo. Fica a dica: há espaço para romance nesse grupo...


 O game exige diferentes habilidades: da pancadaria à escalada e ao mergulho
O game exige diferentes habilidades: da pancadaria à escalada e ao mergulho   Foto: Reprodução/PS5

Isso sem falar dos vilões carismáticos. E mais: até personagens secundários foram criados de um modo que se mostram interessantes para o jogador.


Mundo aberto

Horizon Forbidden West tem um mundo aberto imenso. Prepare-se para tranquilamente mais de 20 horas de diversão, entre as missões principais e as secundárias. E não ache que precisa ter jogado Zero Dawn para curtir Forbidden West; o novo game é acessível para todos, ninguém vai ficar boiando.


Quanto às regiões do mapa e aos cenários, eles estão bem detalhados e com paletas de cores distintas e marcantes. Diversas vezes, é um deleite para os olhos percorrer as áreas, para apreciar e sentir as transições, por exemplo, de um local bem branco repleto de neve para um trecho de deserto alaranjado e avermelhado, com tempestades de areia – caso das ruínas de Las Vegas. Ou, então, apenas curtir o céu estrelado quando anoitece.


Para reativar Gaia, é preciso ir atrás de suas sete subfunções
Para reativar Gaia, é preciso ir atrás de suas sete subfunções   Foto: Reprodução/PS5

A riqueza gráfica também se mostra nas feições dos personagens, notoriamente capturadas de atores reais. E para arrematar, há uma trilha sonora bacana (o tema principal – orquestrado – caiu no meu gosto, a ponto de, em certas ocasiões, intencionalmente, deixar o game parado no menu principal para escutar a faixa).


Jogabilidade

Horizon Forbidden West exige diferentes habilidades do jogador. Há momentos em que, sim, o que conta é a pancadaria contra os inimigos e os chefes, mas, em certos instantes, o que pesa mesmo é a capacidade de estratégia, por exemplo, para cruzar uma área sem ser notado ou vencer cenários que pedem que você combine as capacidades de Aloy de escalar, plainar e investigar locais, com o dispositivo que carrega na cabeça.


Ah... Os fãs dos recursos de RPG vão deitar e rolar nas ferramentas para aperfeiçoar as habilidades da personagem, suas armas, roupas e demais itens.


Os cenários têm uma paleta de cores bem variadas e marcantes
Os cenários têm uma paleta de cores bem variadas e marcantes   Foto: Reprodução/PS5

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