Não passe do limite: aprenda táticas para driblar a ansiedade

É perfeitamente normal ter esse tipo de sentimento de vez em quando; saiba administrá-lo

Por: Giovanna Corerato  -  26/06/22  -  14:05
Fique em alerta e não deixe de agir quando a ansiedade começa a surgir em todas (ou na maioria) das situações cotidianas e não apenas em ocasiões específicas
Fique em alerta e não deixe de agir quando a ansiedade começa a surgir em todas (ou na maioria) das situações cotidianas e não apenas em ocasiões específicas   Foto: Adobe Stock

Desafios, cobranças, mudanças repentinas… Todos esses são cenários em que a ansiedade pode bater na nossa porta. Mas calma: geralmente ela é uma emoção normal, sem contar que se mostra importante para o reconhecimento de uma ameaça ou perigo eminente. O problema, na realidade, passa a existir quando ela ultrapassa o limite, prejudicando o nosso dia a dia e, dependendo do caso, se tornando um transtorno – não é à toa que ele figura entre os maus do século; de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 19 milhões de brasileiros possuem o transtorno de ansiedade.


“Quando alguém é ansioso de uma forma normal, essa pessoa costuma criar expectativas em relação a uma situação específica, e não há problema nisso. Agora, no momento em que esse comportamento se torna constante e foge do controle, deve-se buscar a análise e o acompanhamento de um profissional”, explica a psicóloga Tainá Pedroso.


Em outras palavras: fique em alerta e não deixe de agir quando a ansiedade começa a surgir em todas (ou na maioria) das situações cotidianas e não apenas em ocasiões específicas.


Preste atenção
Mais alguns sintomas ajudam a identificar o transtorno de ansiedade. Entre eles estão pensar muito em algo, ter pensamentos catastróficos, considerando que o pior pode acontecer, e realizar uma espécie de autojulgamento. Tainá acrescenta que existem, inclusive, indicativos físicos. Entenda melhor:
- Sinais físicos: uma pessoa muito ansiosa tende a ficar com pernas e mãos inquietas, além de falar rápido. Em certos casos, pode ter sudorese, tontura, palpitações e problemas estomacais;
- Sinais psicológicos: as atividades rotineiras passam a dar medo ou pânico. A pessoa começa a ter receio de fracassar no geral, vê perigo em tudo e demonstra uma preocupação excessiva com o futuro.


“Esses sintomas podem ajudar a pessoa a perceber que ela precisa de ajuda, e isso é justamente algo que anda difícil de ocorrer, principalmente porque, hoje em dia, existe uma espécie de normalização do transtorno de ansiedade”, afirma a psicóloga.


Virando a mesa
Uma forma de prevenir/combater a ansiedade é manter uma boa qualidade de vida, ingerindo alimentos saudáveis. E mais: a prática de atividade física libera endorfina e dopamina, neurotransmissores que causam a sensação de prazer. Mas, com o diagnóstico de transtorno de ansiedade, “o tratamento depende do nível de cada pessoa. Existem aquelas que precisam de uma intervenção medicamentosa e outras, de terapia. Quem irá avaliar como proceder será um profissional”, arremata Tainá Pedroso.


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