Vantagens e desvantagens de microchipar seu cão ou gato

Geralmente os animais adotados já recebem o implante nas ONGs ou zoonoses das cidades. Saiba se o equipamento ajudará ou não você a ter mais segurança com seu bichinho de estimação

Por: Sheila Almeida  -  18/10/20  -  15:25

A microchipagem de animais de estimação ainda causa muita confusão. Há quem pense que o aparelho funciona como um rastreador GPS. Há os que não querem implantar por receio de fazer o bichinho sofrer e também há quem desconheça a ferramenta. A verdade é que existem vantagens, desvantagens e mitos.


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O primeiro ponto é que o microchip não é um rastreador. Há empresas que fabricam GPS para pets, mas as avaliações de consumidores nem sempre são positivas. Esses não costumam ser implantados no animal. Precisam ser presos na coleira, por exemplo. 


No caso dos microchips, eles têm o tamanho de um grão de arroz. São obrigatórios em diversas regiões do Brasil, para animais comercializados. Também são exigidos na entrada de pets em alguns países da Europa e no Japão.


Na Baixada Santista, seu uso não é uma imposição, mas recomendado por alguns profissionais. Só que eles mesmos divergem sobre essa necessidade. Silvia Croce, veterinária especializada em prevenção, conta que a maior parte das pessoas acha que o microchip é capaz de localizar um animal perdido.


“É importante frisar que não. No chip vão informações como nome do pet, idade, raça, dono e contatos. Se o cão ou gato se perde, caso alguém o encontre, pode levá-lo a uma clínica veterinária para leitura do chip. O problema é que nem todas têm esse equipamento de leitura”, explica ela, indicando que se coloque na coleira do pet o número de celular do tutor com o DDD. 


Segundo a veterinária Adriana Souza dos Santos, clínica geral da AmahVet, o lado bom do equipamento é que pode inibir maldades, dificultando a venda de bichinhos roubados. 


É preciso levar em conta antes da escolha que o banco de dados de animais microchipados não é único. Cabe a quem registra colocar as informações em alguns sites como o da Federação Brasileira dos Animais (fbamicrochip.org.br) e o abrachip.com.br. As entidades não fazem restrições quanto a marcas, tipos, modelos ou qualquer outra particularidade do microchip. 


Para quem nunca colocou apenas por medo de fazer mal ao pet, as profissionais orientam que a aplicação é rápida e praticamente indolor, feita com uma agulha como a de uma vacina. 


O microchip fica sob a pele, que começa a incorporá-lo e fixá-lo dentro de 24 horas, evitando que se mova. A chance de o aparelho infeccionar é mínima. Mas, apesar de simples, é importante que o implante seja feito somente por um veterinário, diz Adriana.


“Assim é possível garantir a higiene correta, a rapidez que evita o estresse do bichinho e a segurança do procedimento”. 


Na região, o custo chega a R$ 150 ou menos, incluindo a aplicação. Entidades protetoras da vida animal costumam microchipar cães e gatos para adoção, até para ter o controle dos casos de abandono. 


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