Banhos quentes, janelas e portas fechadas por mais tempo são comuns no inverno. Mas essas rotinas aumentam crises de uma doença que tem uma prevalência de cerca de 13%: a dermatite atópica.
Ela não tem cura, mas precisa de acompanhamento constante. É uma doença de pele crônica e inflamatória, que se manifesta em ciclos recorrentes de coceira, dor e lesões descamativas.
Valéria Aoki, professora do Departamento de Dermatologia Faculdade de Medicina USP diz que existem algumas medidas para evitar a piora.
“O tratamento básico deve ser hidratação (restauração da barreira) e anti-inflamatórios tópicos (corticóides ou imunomoduladores), educação com relação ao tratamento e evitar desencadeantes (alérgenos ambientais e estresse emocional). Em casos graves, podem ser necessários tratamentos sistêmicos (imunossupressores, fototerapia)”, explica.