Sinal de alerta: Cães e gatos também sofrem com variações do clima

Animais precisam de atenção redobrada quando essa mudança acontece de maneira repentina, observam médicos-veterinários

Por: Júnior Batista  -  10/01/21  -  19:31
  Foto: Adobe Stock

Chuva, tempo seco ou úmido,calor em seguida, sobe e desceda umidade relativa do ar.Essas mudanças bruscas de temperatura fazem muito mal para o organismo. E os pets também sofrem demais com isso, segundo os médicos-veterinários.


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“Principalmente no calor,os cães com pelagens maiores,que não são oriundos do nosso clima tropical, sofrem demaiscom as mudanças”, diz oveterinário Gustavo Palmieri.


O especialista explica que raças como shih tzu e lhasa apso, que não são oriundas do Brasil, podem sofrer mais porquevieram de locais mais frios.“Mas alguns desses cachorrosjá estão acostumados como nosso clima”, observa.


De acordo com o veterinário Danilo Rossi, os animais domésticos têm uma temperatura entre1ºC e 1,5°C a mais do que os humanos. Portanto, armazenam mais calor e apresentam maior dificuldade para se livrar dele,pois não transpiram pela pele.


Sendo assim, esses pets procuram lugares mais gelados, respiram de boca aberta (é o seu principal meio de transpiração), brincam/derrubam a água de potes e bebedouros para se refrescareme recusam passeios em horários mais quentes. “Fique atento especialmente a desmaios súbitose se o pet está muito ofegante”.


A veterinária e especialistaem Dermatologia da Pet Society, Marina Bonfim, explica que, no caso dos pets, o controle de temperatura acontece com o auxílio dos pelos, bem mais significativo do quenos humanos. E isso se dá mesmo nos animais de pelo curto. "A pelagem é responsável por manter a temperatura ideal do corpo, absorvendo menos
calor em períodos quentes e mantendo o calor durante os períodos mais frios”, afirma.


Para contornar o problema,as dicas são priorizar os locais mais arejados; colocar ar-condicionado (se possível), climatizando o ambiente; tomar cuidado com passeios, principalmente das10 às 16 horas; e ficar atento à desidratação. “Também é preciso tomar cuidado com queimaduras nas patas e com a hipertermia(a incapacidade do corpo dedissipar o calor)”, conclui Palmieri.


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