Banho e tosa auxiliam cães a vencer o calor

Cuidados ajudam quando o calor aumenta, mas é preciso atenção à secagem adequada e ao corte correto da pelagem, para não causar problemas dermatológicos

Por: Sheila Almeida  -  11/10/20  -  18:20

Não somos só nós que sentimos calor. Os cães também precisam de um refresco. É aí que banho e tosa deixam de ser só sinônimo de higiene. Segundo a veterinária Thaís Matos, da DogHero, para ajudar a minimizar o calor, os banhos em época de altas temperaturas devem ser mais frequentes. No entanto, é preciso secar bem o animal. “Mesmo com o calor, o tutor deve secar o pet para que a umidade não colabore com a proliferação de fungos e o aparecimento de problemas dermatológicos”, alerta. 


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Nesse momento, muita gente comete um erro que pode piorar a situação, conta Elisa Marta de Castro Teixeira, tosadora há 26 anos, em Santos. “Nesse período do ano, dobra o número de pessoas procurando, principalmente para deixar o pelo o mais baixo possível. Eu não indico. Há quem chegue depois de muito tempo sem trazer o cão para tosar, já cheio de nós. Isso é mais estressante para o animal, que não tem o costume e que vai sofrer mais”, explica. 


Thaís acrescenta que o aconselhável é deixar a pelagem, pelo menos, com cinco centímetros de altura. “Pois os pelos atuam como um isolante térmico e evitam que o animal perca ou receba calor em excesso. Ou seja, ajudam na regulação de temperatura do pet”. 


De acordo com as especialistas, sempre ajuda fazer a tosa higiênica na região da barriga. Quando o cachorro deita, a pele tem maior contato com o piso frio, ajudando-o a aliviar o calor. 


Entre as raças que costumam sofrer mais com o calor excessivo estão as mais peludas e típicas de regiões onde o inverno é bem rigoroso, como husky siberiano, são-bernardo, bernese e chow chow. Esses pets tendem a sentir mais calor do que os cães de pelagem curta, como vira-lata (SRD), pinscher e dachshund. Os braquicefálicos (que apresentam o focinho achatado), entre eles pug, buldogue, boxer e shih tzu, também podem sofrer mais, devido à sua anatomia.


Uma forma de perceber se o animal está ou não com calor é observar se respira mais rápido e com a língua para fora, se ele deita em locais com piso frio com as patas traseiras esticadas, se bebe mais água, se está mais quieto do que o habitual ou se procura lugares cobertos, frescos e mais ventilados. 


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