Addriana Cutino fala sobre a paixão pela reportagem: 'A rua é fascinante'

Repórter adora observar o dia a dia e sempre tem uma boa sugestão de pauta para a TV Tribuna

Por: Daniela Paulino & Da Redação &  -  30/09/19  -  13:49
Aos 12 anos, Addriana ganhou uma máquina de escrever de presente no Natal
Aos 12 anos, Addriana ganhou uma máquina de escrever de presente no Natal   Foto: Alexsander Ferraz/ AT

O fascínio pela Língua Portuguesa e uma professora inspiradora fizeram Addriana Cutino escolher o Jornalismo e deixar a Medicina de lado. Sorte do telespectador, que hoje pode acompanhar a repórter em matérias cheias de informação e sensibilidade na TV Tribuna.


Mas esse namoro com as notícias é antigo. “Aos 12 anos, eu pedi uma máquina de escrever ao meu pai de Natal. E ganhei aquela Olivetti verde antiga! Pena que doei. Queria ter guardado de recordação (risos). Acho que já era um sinal”.


Depois de formada, Addriana passou por outras emissoras e assessorias da região, até chegar à TV Tribuna. “Meu sonho era sempre ser repórter. Eu achava que a rua ia me fazer crescer, como pessoa e profissional. Mas a vaga inicial na TV Tribuna era de editora de texto”, ressalta a jornalista que, nessa época, preparou uma série sobre aleitamento materno. “Gostei muito de fazer essa reportagem, porque tive dificuldades para amamentar o meu filho e, com a ajuda das pessoas certas, virei doadora de leite materno depois”.


Aí, quando fez três anos na emissora, Addriana conseguiu cobrir férias como repórter e agarrou a chance. “Para mim, a rua é fascinante. O repórter é o olhar da redação na rua. Eu acho que o jornalismo de rua ajuda a nos tornarmos cada dia mais humanos. A gente vai da história mais triste à mais bacana. Então, a gente consegue vivenciar todos os tipos de sentimentos. Isso não tem preço”.


Bastante observadora, Addriana construiu credibilidade. “Tenho várias fontes que trazem as notícias, um retorno muito grande nas redes sociais. Já fiz diversas matérias bacanas por causa dessas sugestões de pauta. São anos conquistando essa confiança aos pouquinhos”, comemora a jornalista, que é bem eclética nas preferências. “Eu sou muito apaixonada por matérias policiais, investigativas. E também por reportagens que falam de ações sociais, de ajudar o próximo, como voluntariado, de comportamento e do projeto Câmera Educação. Acho que a educação é a base pra gente viver realmente uma sociedade diferente”, afirma Adriana.


Ela completa: “O mais legal na carreira é o retorno das pessoas. Ouço muito ‘eu adoro as matérias que você faz’. Não é o aparecer, é ser reconhecida pela qualidade do trabalho que eu faço”.


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