5 dicas para amenizar o calor do seu pet

Eles também sofrem com as altas temperaturas. Se alguns sinais forem ignorados, seu bichinho de estimação pode sofrer. Veja como mantê-los fresquinhos no verão

Por: Sheila Almeida  -  13/12/20  -  15:59
  Foto: Adobe Stock

O Brasil registrou temperaturas maiores que 44ºC em 12 estados nesta primavera e, como o verão chega agora dia 21, não se deve descuidar dos pets. Eles também sofrem com as altas temperaturas.


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Tanto cães como gatos podem sofrer bastante e morrer se tiverem sintomas menosprezados. E entre os mais comuns que mostram como o calor já causou algum problema mais grave estão: vômito, desorientação, salivação excessiva, mucosas congestionadas, arritmias cardíacas, diarreia e até convulsões.


Isso porque, enquanto nós suamos para resfriar o corpo, os animais fazem troca de calor com o ambiente pelas patinhas. Não é como o suor humano, que umedece até roupas. É algo bem discreto. Por isso, eles têm outros métodos para controlar a troca de temperatura – algo que os donos precisam conhecer, para ajudá-los.  Uma das formas é pela respiração. Se o animal respira rápido e com a língua para fora, o calor já é excessivo. 


Quando acalorados, ele também se deitam em locais com piso frio com a patas traseiras esticadas, fica mais quietos que o habitual e procura locais cobertos. 


Se possível, cães e gatos devem estar no mesmo ambiente climatizado que seus tutores. Pruncipalmente as raças que sofrem mais com as altas temperaturas como cães husky siberiano, bão bernardo, berese e chow chow, ou os de focinho curto.


No caso dos gatos, eles também se lambem para umedecer os pelos. Por isso, escová-los sempre para ajudar a remover a pelagem morta também os auxilia na tarefa. 


Veja os principais problemas dessa época do ano e saiba como previní-los.


Pulgas e carrapatos


Lara Volpe, médica veterinária da Fórmula Natural, conta que com as temperaturas mais quentes e ar mais úmido aumentam os números de infestações por pulgas e carrapatos, já que as condições ambientais favorecem a proliferação destes ectoparasitas. Além de desencadearem ou agravarem os casos alérgicos, eles são transmissores de doenças aos pets e humanos.


Em caso de pets que têm reações alérgicas decorrentes das picadas de pulgas e carrapatos, o mais indicado é fazer a prevenção durante todos os meses do ano. 


Há vários tipos de coleiras repelentes e medicamentos. Só veterinário pode indicar o melhor método e produto para a prevenção. 


Desidratação


Os pets precisam ser estimulados a beber mais água no verão, pois diferentemente de nós, eles até sentem sede, mas não fazem relação de que a água ajuda. 


Isso é importante porque a desidratação, “ em alguns casos, pode levar ao óbito”, alerta a veterinária Thaís Matos, da DogHero.


Por isso os pais de pets devem abastecer constantemente os potinhos com água fresca. Uma sugestão é colocar pedras de gelo dentro para manter a temperatura da água agradável por mais tempo, E se ainda assim eles não se ineteressarem, picolés sem açúcar podem ser ótimos petiscos.


Queimaduras


Para amenizar o sentimento de calor e levar bem-estar aos animais, os passeios devem ser feitos em horários diferentes. Preferencialmente quando não houver mais sol, não só por conta dos raios ultravioletas que podem causar câncer. Mas pela temperatura do chão. Eles não têm sapatos e podem queimar as almofadinhas das patas. O ideal é sair antes das 10h da manhã e após às 17 horas,


O cuidado precisa ser redobrado para cães e gatos que costumam dar escapadinhas. Aliás, com os felinos é ainda mais importante atenção nessa época do ano, para não se esquecer nenhuma janela aberta, sem rede de proteção no caso de apartamentos.  


Nutrição


Assim como nós. os pets podem ter menos fome por conta do calor. Então, oferecer a comida em horários de temperatura amena pode ajudar a manter a dieta. 


Outro cuidado essencial é para quem optou por alimentação natural para os animais de estimação. As refeições devem ser descongeladas na geladeira (e nunca fora dela). E é preciso também ter em mente que as porções precisam passar menos tempo resfriadas, evitando a chance de alimentos estragados causarem problemas gastrointestinais – o que provocaria diarreia e desidratação.  


Dermatites


Nessa época do ano, animais atópicos e com alergias precisam também de mais banhos. No entanto, ainda é preciso secá-los corretamente: “Mesmo com o calor, o tutor deve secar o pet para que a umidade não colabore na proliferação de fungos e no aparecimento de problemas dermatológicos no cãozinho”, alerta a veterinária Thaís Matos, da DogHero.


Em caso de cães com pelos longos, a sugestão é manter a tosa mais baixa a fim de diminuir o tamanho do pelo e, consequentemente, o calor.  


"Mas não se deve retirar todo o pelo. O ideal é que permaneça pelo menos 5 cm, pois a pelagem atua como um isolante térmico e evita que o animal perca ou receba calor em excesso", 


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