A Tribuna de Tênis: Maturidade e juventude se encontram no saibro

Marcos Santos, de 40 anos, venceu Felipe Diniz, de apenas 16

Por: Da Redação  -  03/11/19  -  14:29
Atualizado em 03/11/19 - 15:22
Experiência de Marcos Santos levou a melhor e ele foi para a final da categoria Masculino Especial
Experiência de Marcos Santos levou a melhor e ele foi para a final da categoria Masculino Especial   Foto: Vanessa Rodrigues/ AT

No duelo entre a paciência da maturidade e a força física da juventude, prevaleceu a voz da experiência. Marcos Santos, 40 anos, fez valer a maior quilometragem em quadra para impor 2 sets a 0 (parciais: 6/3 e 6/4) sobre a novata estrela do saibro santista Felipe Diniz, de apenas 16.  


A partida, que definiu o semifinalista da categoria Masculino Especial, foi disputada na tarde deste sábado (2), no Tênis Clube de Santos. Desde o primeiro saque, a estratégia de Santos era clara: trocar bola no fundo da quadra para forçar o erro do adversário, estreante na categoria de elite do tradicional torneio de tênis.  


“O menino deu trabalho. Foi um bom jogo, de alto nível. Minha tática foi usar a experiência e manter o controle da bola. Deu certo”, diz o semifinalista.  


Usando todo o repertório, Santos não teve dificuldades para impor seu jogo e abrir larga vantagem no primeiro set. A força do saque, intercalada com bolas curtas próximas à rede, fez com que fechasse a primeira parcial em de 45 minutos. “Entrei frio na quadra, demorei um pouco para me encontrar no jogo”, reconhece o oponente.  


No segundo set, a postura de Diniz era outra. Disposto a levar a partida para o super tie-break, o jovem apostou no saque forçado e chegou a liderar o placar. A disputa passou a ser ponto a ponto, com incentivos da plateia aos dois jogadores a cada troca de bola.  


Porém, novamente, a experiência do adversário falou mais alto, apesar do evidente desgaste físico. No momento decisivo do duelo, quando estava em três games iguais, Santos conseguiu quebrar o saque de Diniz. Atrás do placar, a jovem promessa do tênis santista sentiu o golpe.  


Atrás do marcador e recebendo o saque do adversário, era tudo ou nada para Diniz. Ele conseguiu segurar o oponente e adiar o fim da partida.  


“[Se ele empatasse], ia igualar muito a disputa. Teria que me apoiar na experiência e nervosismo [do adversário]”, afirma.  


E foi dessa bagagem que Santos se valeu para consolidar a vitória, após pouco mais de duas horas de jogo. “Agora é pensar na semifinal. Vai ser mais difícil, porque me desgastei bastante e a recuperação será demorada”.  


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